A partir desta quarta-feira (27), a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) apresenta a Exposição Carybé e Agenor Evangelista, com seis obras inspiradas na cultura afro-brasileira. A exposição está sendo realizada no prédio da SMC, localizado na rua Maestro Egídio Camargo do Amaral,110, Centro; e ficará disponível para visitação até o dia 27 de janeiro. A entrada é gratuita e aberta à população geral, porém as visitações exigem agendamento prévio.
Todas as obras fazem parte do acervo do Museu de Arte de Londrina (MAL), que está temporariamente com as atividades suspensas, aguardando a segunda fase do restauro da edificação. Expostas no entre rampas do térreo e o primeiro piso, os trabalham destacam a cosmologia, belezas, hábitos, corpos e movimentos da cultura afro-brasileira.
Segundo a diretora de Ação Cultural da SMC, Maria Luisa Alves Fontenelle, a exposição tem o intuito de que a população tenha acesso às obras do MAL. “Esta é a primeira de uma série de exposições que iremos apresentar durante o ano que vem. O objetivo é dar visibilidade e proporcionar o acesso às obras que compõem o acervo do Museu de Arte”, frisou.
Devido ao enfrentamento da pandemia de Covid-19, as visitações devem ser previamente agendadas pelo telefone (43) 3337-6238 ou por e-mail [email protected]. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h. Serão permitidos grupos de até quatro pessoas com direito de até 20 minutos de visita.
Artistas – Carybé é um artista argentino, pintor, gravador, desenhista, ilustrador, mosaicista, ceramista, entalhador e muralista. O artista, que se apaixonou pela Bahia e pelo povo baiano, fez inúmeras obras destacando elementos da cultura popular brasileira.
Agenor Evangelista é um artista pé-vermelho, nascido na Vila Portuguesa. É fundador do Instituto do Movimento de Estudo da Cultura Afro-Brasileira Palmares, de 1986, assim como a Mostra Afro-Brasileira Palmares, que este ano será realizada em Londrina com a parceria do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).
De acordo com Evangelista, suas obras se destacam pelas cores primárias e refletem uma forte expressividade da cultura afro-brasileira. “Não escolhi os afro. Sou afro. A arte é essencial para uma sociedade, e uma exposição nas paredes da SMC é algo importantíssimo para a sociedade como um todo, independente de ser obra minha ou de outro artista”, afirmou.