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Projetos do Programa Fábrica fazem apresentações culturais na sede da Prefeitura

16 jun 2022 às 08:56
Por: Redação Tarobá News
Foto: Emerson Dias / N.Com -

A partir da próxima segunda-feira (20), a sede administrativa da Prefeitura de Londrina, no Centro Cívico, será palco de uma série de apresentações realizadas por projetos culturais que compõem o Programa Fábrica – Rede Popular de Cultura, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura. Nos dias 20, 21, 22 e 23, no período da tarde, os cidadãos e cidadãs que estiverem circulando pelo prédio municipal, bem como servidores públicos de diferentes secretarias e setores, terão a oportunidade de assistir a grupos de dança, coro cênico, capoeira e música, que ofertam oficinas de criação cultural junto à comunidade (programação completa ao final).

Intitulada “Feito na Fábrica”, a iniciativa ocorre pela primeira vez, reunindo e expondo, em uma única agenda, parte dos resultados que são fruto deste programa. Quatro projetos participam dessa primeira ação na Prefeitura, que irá trazer uma apresentação por dia. Estes projetos populares atendem, por meio de ações de iniciação criativa, crianças, adolescentes, adultos e idosos, transitando por várias áreas da cidade.

Atualmente, o Programa Fábrica conta com mais de 20 projetos vinculados, circulando por várias linguagens artísticas e públicos-alvos. As expressões culturais contempladas incluem abordagens nas áreas musical, de dança, teatro, vídeo, hip-hop, capoeira, circo e outras, proporcionando aos participantes o aprendizado artístico, leituras de mundo, reflexões e o desenvolvimento da expressão, da criatividade e comunicabilidade.

Na segunda-feira (20), às 14h, o projeto A Rua Dança a Cidade se apresenta no saguão de entrada da Prefeitura de Londrina. O grupo, que trabalha com dança de rua, vai apresentar “Túnel do Tempo”, um apanhado de coreografias com músicas dos anos 60, 70 e 80, incluindo grupos de idosos e de jovens das periferias de Londrina, onde o projeto atua. “Se a gente não se preocupar com a rua, quem perde é a cidade. Perde de ter novos atores, dançarinos, artistas em geral. Nós oferecemos cultura como lazer e diversão, e revelamos talentos”, disse Edio Elias Gonçalves, coordenador do projeto.

O secretário municipal de Cultura, Bernardo Pellegrini, destacou que o “Feito na Fábrica” é um momento muito aguardado por toda a comunidade cultural e rede integrada de agentes. Segundo ele, será possível ampliar a divulgação das oficinas e levar arte e cultura a um prédio de grande circulação. “A ideia é abrir oportunidade para estes projetos mostrarem suas caras e resultados para a população. A partir de oficinas, estes grupos preparam suas montagens e depois circulam pela cidade, essa é a alma da cultura enquanto circuito expressivo”, apontou.

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De acordo com Pellegrini, é um sonho da Secretaria de Cultura retomar e ampliar o caráter popular da cultura londrinense inclusiva, tendo o programa Fábrica como um catalisador deste processo. “Buscamos mostrar a importância que os atendimentos proporcionados por estes grupos têm para a vida das comunidades, e como o programa funciona como importante política pública cultural”, salientou.

O coordenador do Programa Fábrica – Rede Popular de Cultura, Valdir Grandini, informou que os quatro projetos que se apresentam nessa primeira mostra conjunta, na Prefeitura, fazem parte do edital de 2021, executando suas atividades em 2022. “As apresentações surgem dessa primeira leva de projetos iniciados nos últimos meses, agora mostrando seus resultados criativos. Estes grupos já apresentavam seus trabalhos em ações isoladas, sendo que muitos dos agentes culturais envolvidos possuem experiência de muitos anos em outras atividades. A intenção é integrá-los nesta rede cultural do Fábrica, criando novos ramais de articulação e fazendo as oficinas ganharem maior dimensão”, frisou.

Em 2022, são 26 projetos culturais ligados ao Fábrica, uma vez que alguns deles trabalham com oficinas contempladas por editais do Promic, como o de Vilas Culturais e de Projetos Estratégicos, por exemplo.

Para Grandini, é importante que o conjunto do funcionalismo público e a população em geral conheçam o que está acontecendo na arte e cultura da região. “O programa Fábrica ajuda a levar oficinas para as comunidades, e conhecer sensivelmente estes trabalhos é muito importante. A Prefeitura é um ponto de alto movimento e um centro irradiador da cidade. Estamos felizes em ver essa articulação tomando corpo e será um bom momento para ampliarmos a divulgação”, concluiu.

A coordenação do Programa Fábrica trabalha na preparação de novas ações para levar mais projetos à população. Um evento chamado “Feira da Fábrica” está previsto para ocorrer em agosto ou setembro de 2022, com o intuito de promover uma grande mostra em espaço aberto a todo o público, reunindo todos os projetos integrantes da rede Fábrica.

Programação do “Feito na Fábrica”

Segunda-feira (20/06) – 14h – projeto A Rua Dança a Cidade – Saguão de entrada da PML

Terça-feira (21/06) – 14h – projeto Oficina de Coro Cênico

Apresentação dos resultados criativos das oficinas do projeto, desenvolvido junto ao Centro de Convivência do Idoso (CCI) da Região Oeste. Vão apresentar músicas do repertório popular brasileiro, conhecidas e queridas, como Rio de Lágrimas, Samba do Arnesto, Maracangalha, Canto do Povo de um Lugar, entre outras. Local: Hall do 2º andar da PML.

Quarta-feira (22/06) – 15h – Projeto Ginga Londrina, que oferece oficinas de capoeira, vai apresentar um Maculelê com as crianças de uma turma do Salão Senzala, que fica no Conjunto Violim, na Região Norte.

O Maculelê é uma coreografia com cantos e o som de atabaques, baseada numa de bastões chamados Grimas, surgida no Brasil colonial, da fusão da cultura africana e indígena, com traços de miscigenação cultural nas músicas em línguas africanas, indígenas e portuguesa. Na sequência, haverá uma roda de capoeira com os alunos e profissionais do projeto. Local: Hall do 2º andar da PML

Quinta-feira (23/06 – 15h – Projeto Villa-Lobos

Apresentação de aproximadamente 40 alunos da rede municipal de Educação que participam do projeto Villa-Lobos. Este consiste em aulas de iniciação em instrumentos de corda, ministradas pelos músicos da Orquestra de Câmara Solistas de Londrina. O projeto ensina os repertórios clássicos e populares da música brasileira, inspirado principalmente da obra do músico-educador Heitor Villa Lobos. Os alunos vão aprendendo e revelando seus talentos. Local: Hall de entrada da PML.

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