O Stein Cascavel está se tornando referência no futsal feminino do país. Este ano, a equipe já foi campeã da Taça Brasil de Clubes, da Copa Mundo do Futsal e também é finalista da Copa do Brasil de futsal feminino. E ainda ficou com o vice-campeonato na Taça Brasil Sub-20. O técnico Márcio Coelho também é treinador da Seleção Brasileira Sub-20. E o Brasil foi campeão do Campeonato Sul-Americano da categoria, em Gramado, no Rio Grande do Sul. O tricampeonato foi garantido com 100% de aproveitamento, com seis vitórias em seis jogos. Além do treinador, o Stein foi representado com mais duas jogadoras: Vivi Lopes e Mariana. Ontem, as duas atletas marcaram presença no treino do time cascavelense no ginásio da Neva.
Elas não treinaram, mas exibiram a medalha de campeãs além das camisas da Seleção. Vivi Lopes teve uma participação mais intensa, já que foi a capitã e teve o privilégio de levantar o troféu do Sul-Americano. Ela marcou oito gols na competição, dois nas semifinais. Falto um golzinho para que ela terminasse a competição como artilheira. De qualquer modo, ela valorizou a conquista brasileira no Rio Grande do Sul.
“Fiquei bem feliz com este posto e com esta responsabilidade. Eu gosto de vivenciar esse tipo de situação e é importante para mim como atleta. Fiquei bem feliz com todo o nosso grupo. E foi um sonho realizado. Toda a atleta almeja isso e sonha fazer parte da Seleção Brasileira. Quando chegamos lá passou um filme na cabeça e nos demos conta de que todo o trabalho fez a diferença”, disse.
Mariana fez um gol na campanha do título. E também falou da experiência. “É uma experiência única e é algo que todo o atleta almeja chegar. Foi muito esforço, muita dedicação, muito comprometimento... A palavra proteção dentro de grupo e a gente protegeu os nossos sonhos”, disse.
Apesar da proximidade com Márcio Coelho, Mariana reforçou que a presença na Seleção Brasileira foi mérito das duas atletas. Mas ele reconheceu a importância o profissional nesse processo no esporte.