O ano de 2023 tem sido importante para o Futebol Clube Cascavel. O time foi fundado em 2008, portanto, completou quinze anos. Os jogadores até usam um uniforme especial durante o aquecimento antes dos jogos. É uma camisa que traz o numeral romano XV, em alusão ao aniversário do clube. O numeral 15 também é importante por outro motivo. Foi no ano de 2015 que o Cascavel disputou, pela primeira vez, a elite estadual. E, em sua jovem trajetória, já teve duas finais do Campeonato Paranaense. Nesta temporada, conseguiu de maneira épica chegar na decisão. O título paranaense ainda não veio, é verdade. Mas o Cascavel comemorou, mais uma vez, o vice-campeonato estadual. Inclusive, a campanha no Estadual recolocou o time na Copa do Brasil do ano que vem. E também está garantido na Série D independente do que ocorrer neste ano.
Mas depois da final do Paranaense, a grande meta do Cascavel passou a ser o a acesso à Série C nacional. Curiosamente, faltam exatos quinze jogos para o clube alcançar esse feito, os nove da primeira fase e mais seis partidas de mata-mata. Para chegar entre os quatro semifinalistas da Série D do Campeonato Brasileiro e comemorar o acesso, o Cascavel precisa passar por três fases eliminatórias, com partidas de ida e volta.
Mas o Cascavel necessita da recuperação imediata para seguir sonhando com a Série C. Isso porque a campanha na Série D não está contribuindo para isso e o time necessita de uma reação imediata. O Cascavel ainda não venceu na competição e dos quinze pontos que foram disputados conseguiu somar apenas três, um aproveitamento de apenas 20%.
E nesta quarta-feira (07), pela sexta rodada, terá pela frente o líder do Grupo A7, o XV de Piracicaba. A partida será às 20 horas, no Estádio Barão da Serra Negra, em Piracicaba. O adversário lidera o grupo com nove pontos e, no fim de semana, goleou a Inter de Limeira por 6 a 3 na condição de visitante. O Cascavel fará o primeiro jogo da história contra o time paulista.
E este será o segundo jogo do técnico Leston Junior. A estreia do treinador ocorreu no último sábado, no empate em 1 a 1 com o Operário do Mato Grosso do Sul. Logo após a partida, o treinador deixou claro que a recuperação na Série D ainda é possível. Ele tomou como base a campanha do Floresta, que subiu da D para a C em 2020 sob o seu comando. “Em 2020, quando a gente teve o acesso, o nosso início foi muito ruim. E depois nós conseguimos quatro vitórias seguidas, estamos falando de doze pontos. Numa competição tão amarrada como é a Série D na primeira fase, com um perde ganha muito grande, você pode dar um salto desses. Mas para isso terá que tirar esse peso da primeira vitória. Temos que ganhar o jogo”, disse. O treinador também projetou o confronto contra o XV de Piracicaba. Ele havia projetado somar, no mínimo quatro pontos em suas duas primeiras partidas. Como só empatou com o Operário em casa, o Cascavel terá que vencer o time paulista para alcançar essa meta. “Não existe mais fácil ou menos fácil. O cenário de jogar em casa poderia nos trazer a condição de fazer os três pontos e ir para o jogo contra o XV menos pressionado. Se trata de um jogo dificílimo. Até porque se trata da equipe mais consistente do grupo. Mas ainda é palpável somar quatro pontos. E como eu vou na matemática do jogo a jogo, em toda a campanha virtuosa de uma equipe, ela passa por uma vitória improvável na visão de muita gente”, justificou.
Maringá
O Maringá também entra em campo nesta quarta-feira e recebe o Crac de Goiás, às 20 horas, no Estádio Willie Davids. O Dogão ainda está invicto na Série D e empatou sem gols com o Patrocinense no fim de semana. Com isso, caiu para o quarto lugar na tabela com sete pontos. Já o Patrocinense visita a Ferroviária, às 19 horas, no jogo que abre a sexta rodada. E o Operário do Mato Grosso do Sul, que empatou com o Cascavel, recebe a Inter de Limeira, às 21 horas.