A trajetória de Pedro Muffato no automobilismo teve um ponto de partida, ou melhor, aproveitando o termo do esporte do experiente piloto, uma ‘largada’. Foi em 4 de dezembro de 1966, no circuito de terra de Cascavel. O então jovem Pedro Muffato aceitou o convite de Villi Tiem para ser o co-piloto. E lá se foi a dupla a bordo de um Simca Três Andorinhas de numeral 32. Foi a primeira corrida de Muffato. Depois daquela, vieram muitas outras, dezenas, centenas... Detalhe: nas mais diversas categorias. Imagine quanta história Pedro Muffato adquiriu ao longo dos quase 60 anos no ligado ao automobilismo. São incontáveis histórias! Mas ele conseguiu reunir uma boa síntese de toda essa trajetória. Foi inaugurado na noite desta sexta-feira (20), o Museu Pedro Muffato, que está abrigado na Loja Muffatão Santa Cruz. E o espaço, belíssimo, tem um acerto riquíssimo. São fotos, troféus, macacões que foram usados por ele, além, é claro, de duas máquinas que têm um valor inestimável para Muffato. Umas delas é o F2 Muffatão, carro que foi construído por ele. E o outro é o Avallone com que Pedro Muffato foi campeão brasileiro em 1974 e venceu a Cascavel de Ouro por duas vezes, em 1974 e 1975.

Na solenidade de inauguração, Muffato conseguiu reunir todos os familiares, recebeu os cumprimentos de autoridades, amigos e pessoas ligadas ao automobilismo. Até mesmo pilotos das principais categorias do Brasil, que estão em Cascavel para a disputa da Cascavel de Ouro, foram saudar o ídolo das pistas. Muffato foi homenageado pelo Automóvel Clube de Cascavel e também foi surpreendido com um vídeo com depoimentos de vários amigos, entre eles, o ex-piloto de Fórmula 1, Nelson Piquet.

A história de Pedro Muffato nas pistas teve uma largada, mas ele ainda não cruzou a ‘linha de chegada’. Para quem conhece o ‘imparável’ Pedro Muffato sabe que a lenda viva irá acumular muitos e muitos acontecimentos. Quem sabe o Museu Pedro Muffato tem reservado um espaço para novos feitos.