Esporte Regional Cascavel

Paradesporto de Cascavel com representantes na Seleção de handebol

21 set 2022 às 18:34

O paradesporto de Cascavel está em evidência. Só para se ter uma ideia, o basquete em cadeira de rodas tem dois atletas em competições importantes. A Denise Eusébio disputou o Campeonato Brasileiro feminino por uma equipe do Espírito Santos. Este ano, ela já garantiu o terceiro lugar no Campeonato Sul-Americano com a Seleção. E Lucas Fernando dos Santos está com a Seleção Brasileira da modalidade na disputa do Mundial da Tailândia. Agora o handebol em cadeira de rodas de Cascavel também tem dois atletas de Seleção Brasileira. Cristiane Krüger e Paulo Ricardo vão defender o Brasil bem longe de casa. O Mundial de handebol dessa categoria será em Cairo, no Egito. Os dois jogadores viajaram no último fim de semana e a competição vai até o fim do mês no país africano. Nesta quinta (22), o Brasil estreia contra a Eslovênia e depois enfrenta a Holanda.


Para os dois jogadores que representam a Associação do Paradesporto de Cascavel (Apac), a presença na Seleção foi uma conquista e veio com muitos méritos. A formação do time que disputa o Mundial no Egito ocorreu por meio de um processo seletivo, que começou com 46 atletas. Cristiane e Paulo passaram por várias fases e consumaram a presença entre os dez jogadores que fazem parte da Seleção Brasileira, no Egito. Ambos falaram da honra em vestirem a camisa verde e amarela. “É uma honra poder vestir a camisa do Brasil e representar uma nação. É o sonho de qualquer atleta, fazer parte da Seleção Brasileira, ser convocada para representar o nosso país”, disse.


Cristiane vai representar a Seleção e duas cidades do oeste paranaense. Isso porque ela reside em Corbélia, mas o município vizinho não tem um setor de paradesporto. Com isso, ela vem treinar em Cascavel e passou a fazer parte da Apac. Essa passagem por aqui impulsionou a atleta para a Seleção. “Eu moro em Corbélia, município pequeno que ainda não tem o paradesporto, por isso eu me desloco até Cascavel para treinar e jogar aqui. Eu já defendo a Apac desde 2017”, explicou.


Já Paulo falou do bom momento do paradesporto de Cascavel, que tem quatro atletas em seleções nacionais. “Eu tenho uma trajetória longa. Iniciei no paradesporto com 14 anos de idade e a minha primeira modalidade foi o handebol. Vim crescendo e aprendendo com outras pessoas”, explicou.