No domingo passado, o Stein Cascavel celebrou mais um título. A equipe do técnico Márcio Coelho faturou a Copa Mundo do Futsal de maneira invicta. Fechou a campanha com uma goleada sobre o Taboão da Serra por 6 a 1. Este foi o terceiro título do Stein nesta competição, o segundo na temporada e o 13º sob o comando de Coelho. No entanto, a rotina de um time multicampeão requer sacrifícios. O tempo de comemoração foi bem curto e nada de folga para as meninas. Nesta semana, o elenco cascavelense treinou visando o próximo compromisso. O time pegou a estrada na quinta-feira e neste sábado (06) enfrenta na ADEF, do Distrito Federal, em jogo válido pela Liga Feminina de Futsal (LFF). A partida será às 16 horas, na casa do adversário.
Na LFF, o Stein ocupa o segundo lugar com 15 pontos e mira a liderança. Nos dois últimos jogos, a equipe de Coelho teve duas vitórias. Depois direcionou o foco para a disputa da Copa Mundo em casa com seis partidas em seis dias. Coelho comentou o peso da conquista diante da torcida. Mas afirmou que o Stein não pode relaxar porque a sequência na temporada ainda é longa. “Eu sempre brinco com o grupo: o justo seria, depois de uma conquista como essas, é que tivesse umas miniférias, para que elas pudessem comemorar. É uma luta tão grande conseguir uma competição como essa, com grandes adversários, e uma final contra Taboão, que é um tradicional rival. Mas estou muito contente e orgulhoso com esse grupo que vem conquistando muitas coisas. Tudo é fruto do trabalho. As jogadoras voltaram a treinar com uma auto cobrança para não relaxar”, disse o treinador.
E a sequência do Stein não para. Depois do confronto contra a ADEF, o time de Márcio Coelho fará mais um jogo contra o Cianorte pelo Campeonato Paranaense da Série Ouro. E depois, o time viaja para a Bolívia onde irá representar o Brasil na Libertadores da América de futsal feminino. O Stein é o atual campeão dessa competição e vai em busca do bicampeonato. “Um primeiro semestre com duas competições com contexto de torneio, a Supercopa e a Copa Mundo, juntamente com o Paranaense e a Liga. Por mais que a gente bata na tecla do dia a dia, não focar na Libertadores é muito difícil. É uma competição internacional, é diferente”, disse o treinador.