O Stein Cascavel vem fazendo uma grande temporada até agora. O time é líder das duas competições. Lidera a Liga Feminina de Futsal (LFF) com 18 pontos e assumiu a liderança do Campeonato Paranaense da Série Ouro com 14 pontos com a goleada de 8 a 0 sobre o Cianorte, no sábado passado. Aliás, com esse resultado, o time do técnico Márcio Coelho chegou aos 110 gols em 23 jogos oficiais na temporada. E ainda conquistou dois títulos: a Copa Mundo do Futsal e a Supercopa. Inclusive, ao vencer a Supercopa, o primeiro título da temporada, o Stein garantiu presença na Libertadores da América de futsal feminino. Este ano, a competição será disputada na Bolívia. O time cascavelense embarcou para o torneio nesta quinta-feira (18). Por ser o atual campeão, o Stein terá o privilégio de abrir a Libertadores e o primeiro jogo será no domingo (21) contra o Llaneros, da Colômbia. O jogo será às 12 horas, pelo horário de Brasília. O Stein Cascavel está no Grupo B que tem ainda o Exa Ysaty do Paraguai, o Peñarol do Uruguai, a Universidad de Chile, além das colombianas do Llaneros.
No ano passado, o Stein faturou o primeiro título da Libertadores com 100% de aproveitamento. Na ocasião, Camila foi a capitã da equipe e levantou a taça da competição continental. Mas ela só assumiu essa responsabilidade pela ausência da capitã Michi, que se recuperava da lesão. Agora, Michi está no grupo, o que faz do Stein um time ainda mais forte. Sem contar que o elenco conta com reforços que não participaram da campanha de 2023, casos da goleira Bianca e de Simone. “No ano passado, mesmo com as limitações, o Stein se fez muito forte. Mostrou isso pelas competições que disputou. Lógico que todo mundo que chegou, o retorno da Michi, o retorno da Amandinha, o retorno da Vivi, a chegada da Bianca, a Simone também é um retorno de peso... Essas atletas chegaram para reforçar um time que já era muito forte”, disse Camila.
Para a jogadora, a edição de 2024 da Libertadores se mostra um pouco mais dura. Mas reconhece que o Stein é o time a ser batido por conta da conquista da taça em 2023. E Camila vai em busca de seu terceiro título. “Faz bastante tempo que as pessoas vinham perguntando: ‘e a Libertadores?’ Claro que a gente não gostava de ficar falando muito sobre isso porque tínhamos muita coisa em disputa até chegar a esse momento. Agora sim. O foco é total na Libertadores. Eu, particularmente, vou em busca do tricampeonato. Tenho duas já [uma com o Stein e outra com o Cianorte] e vou em busca da terceira, com o Stein a segunda. E as expectativas são as melhores. A gente tem total ciência de que nós somos o time a ser batido na Libertadores, como aqui no Brasil também. A gente sabe que as outras equipes buscaram se reforçar. E estamos focados no nosso time na nossa equipe”, disse.
Seleção
Uma outra situação aumentou a responsabilidade das meninas do Stein na Libertadores. O atual campeão da América conta com quatro jogadoras que fazem parte da Seleção Brasileira. Na semana passada, o técnico Wilson Sabóia anunciou a lista de convocadas para o Torneio Internacional de Xanxerê, que será disputado no mês de agosto, em Xanxerê, estado de Santa Catarina. Camila é uma das atletas convocadas ao lado de Bianca e de Luana. O treinador do Stein, Márcio Coelho, também integra a comissão técnica da Seleção. Camila comentou sobre mais essa oportunidade de vestir a camisa amarelinha. “Venho sendo feliz de poder vivenciar isso com bastante frequência. Acho que isso é fruto do trabalho, não só meu, mas do time como um todo. E pela campanha que o Stein vem realizando, eu acho que é difícil não ter pelo menos uma, duas atletas, na Seleção. Muitas outras mereciam, mas infelizmente são poucas atletas que eles podem levar, apenas 14, para formar um grupo de tanta qualidade”, disse Camila.
Camila vem sendo chamada com frequência para defender a Seleção Brasileira de futsal feminino. Este ano participou de dois amistosos. E, no ano passado, foi campeã da Copa América com o time brasileiro.