Os contratos futuros de açúcar branco negociados na Bolsa de Londres apresentaram recuo em torno de 1% nesta quinta-feira (28). A desvalorização ocorre após duas sessões consecutivas de alta, que levaram as cotações a se aproximarem das máximas de novembro, impulsionadas por informações sobre oferta restrita do adoçante.
O mercado foi impactado pela forte desvalorização do real frente ao dólar, que atingiu novas máximas históricas em relação à moeda brasileira. De acordo com a consultoria Hedgepoint, o câmbio atual favorece as exportações do Centro-Sul do Brasil, cenário que já vinha limitando os ganhos do açúcar desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Por volta das 13h (horário de Brasília), o contrato para março/25 caía US$ 7,00, negociado a US$ 553,20 por tonelada. O contrato de maio/25 registrava queda de US$ 7,90, cotado a US$ 550,10 por tonelada. Já o agosto/25 e outubro/25 recuavam, respectivamente, US$ 8,00 e US$ 8,30, negociados a US$ 538,50 e US$ 526,70 por tonelada.