O mercado de exportação de milho no Brasil continua desaquecido, com a maior competitividade no mercado interno resultando em preços mais atraentes aos produtores, o que reduz o interesse em negociações externas.
Informações da TF Agroeconômica indicam que, no porto de Paranaguá, os prêmios para janeiro são oferecidos a 100 cents por bushel, com base no contrato H5, mas não há vendedores registrados.
Para os meses subsequentes, como fevereiro, março e maio, as negociações estão praticamente inexistentes, refletindo a baixa atividade de exportação. Para julho e agosto, tanto as cotações de compra quanto de venda estão indisponíveis.
Em outros mercados, como o chinês, as cotações de milho tiveram quedas de 4 CNY/t para janeiro e março. O amido de milho também apresentou variações mistas, com alta para janeiro e queda para março. No setor de proteína animal, os preços dos ovos e suínos recuaram, refletindo as condições de mercado desfavoráveis.
Enquanto isso, na Argentina, o mercado de milho se mostrou mais dinâmico, com aumentos nos preços para entrega imediata, chegando a 190.000 pesos argentinos por tonelada.
Para os próximos meses, os preços futuros oscilaram entre US$ 165 e US$ 175 por tonelada, refletindo uma maior movimentação comercial.