As exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 1,026 mil toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 74,8% o total embarcado no mesmo período de 2022, com 587 toneladas. Em receita, a alta é de 38,5%, com US$ 2,389 milhões gerados no décimo mês deste ano, contra US$ 1,725 milhões no mesmo período de 2022.
Nos 10 meses de 2023, foram exportadas 23,669 mil toneladas, volume 173,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 8,649 mil toneladas. No mesmo período, as exportações de ovos geraram receita de US$ 58,715 milhões, saldo 198,7% maior que o total acumulado no mesmo período de 2022, com US$ 19,657 milhões.
“Os embarques de ovos seguem em patamares notavelmente superiores ao histórico dos últimos 10 anos, e devem encerrar este ano representando volumes de embarques que devem superar 1% do total da produção nacional, ganhando mercados e receitas para o país, mas assegurando quantia suficiente dessa proteína altamente versátil e nutritiva para os consumidores brasileiros”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
O Chile, que é um mercado recente para o setor, foi o país que mais importou ovos brasileiros, com 385 toneladas em outubro, assumindo a posição do Japão, que vinha liderando as compras. Agora, o país oriental é o segundo que mais compra ovos do Brasil e, no mês de outubro, importou 218 toneladas.