O arroz está presente, quase sempre, no prato dos brasileiros. Quem o come todo dia sentiu a alta dos preços nos últimos meses. Ano passado, o valor do alimento para o consumidor subiu quase 25%.
A alta do arroz seguiu em janeiro e fevereiro. Apesar disso, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) já constatou recuo em março na maioria das capitais.
É a lei da oferta e da procura. Neste ano, o impacto da colheita na redução de preços ficou para mais tarde. Os gaúchos enfrentaram muita chuva na primavera, o que prejudicou a produtividade e atrasou o plantio.
Até a última semana, 36% das lavouras tinham sido colhidas no estado. Há um ano, eram 67%.
A carne é outro produto que pode ficar mais em conta por causa da maior oferta. A Companhia Nacional de Abastecimento projeta uma produção recorde de peças bovina, suína e de frango. A estimativa e de quase 31 milhões de toneladas em 2024.