Pesquisas do Cepea apontam que, apesar dos preços mais baixos praticados na mandiocultura em 2023, os menores custos de produção, decorrentes principalmente da queda nos valores dos arrendamentos, estimularam o aumento na área plantada nos estados do Centro-Sul.
Como resultado, a oferta deve seguir elevada na região ao longo deste ano. Ao mesmo tempo, o clima adverso sobretudo no último semestre pode limitar a produtividade. Já nas regiões Norte e Nordeste, o volume de matéria-prima ofertado deve diminuir.
No balanço, dados preliminares do IBGE indicam estabilidade na área a ser colhida com mandioca no Brasil em 2024, em 1,2 milhão de hectares, com produtividade média de 15,4 t/ha e produção estimada em 18,4 milhões de toneladas.
A demanda industrial, por sua vez, deve seguir firme neste ano, sobretudo com a implementação de novas unidades (fecularias) em Mato Grosso Sul. Já nas demais regiões, não deve haver alterações bruscas na dinâmica de esmagamento, segundo pesquisadores do Cepea.