Todos os locais
Todos os locais
Agro

Preços de frutas e hortaliças estão menores; veja quais tiveram queda

20 jul 2024 às 10:28
Por: Band
- Reprodução

A frutas e hortaliças mais comercializadas nos principais mercados atacadistas registraram queda de preços no último mês. As reduções para cenoura, alface, mamão e melancia passaram de 20%, como mostra o 7º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado nesta quinta-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 


A maior diminuição para o alface foi registrada na Central de Abastecimento (Ceasa) de Recife (PE), com uma variação negativa de 46,49%. O cenário para a comercialização desta hortaliça nos meses de junho e julho se assemelha ao registrado em maio. Mesmo com uma boa qualidade do produto, a demanda mais baixa influencia na queda dos preços praticados.


No caso da cenoura, apenas a Ceasa de Santa Catarina e a do Ceará não registraram queda superior a 20%, sendo que em Florianópolis os preços ficaram estáveis e em Fortaleza a diminuição chegou a 12,73%. A maior redução foi registrada em Goiás, com uma variação negativa de 35,76%. Esse cenário favorável ao consumidor pode ser explicado, muito provavelmente, pela constância dos envios da raiz aos mercados de todas as regiões produtoras e não só a partir de Minas Gerais, maior abastecedor nacional.


Dentre as frutas, a queda para o mamão na média ponderada em junho ficou em 26,34%. A queda é explicada tanto pelo lado da oferta quanto pela demanda. Houve registro de maiores quantidades ofertadas de papaya e de formosa, originárias do norte capixaba e sul baiano. Além disso, a procura pela fruta no último mês foi mais fraca principalmente por causa do tempo frio, o que acabou provocando queda das cotações no atacado e varejo. A tendência é que em julho essa dinâmica se repita.


Cenário semelhante é encontrado para a melancia. O aumento da produção em Goiás e o início da colheita da safra no Tocantins garantiram a boa oferta do produto nos mercados atacadistas. Aliado a isso, a demanda foi impactada negativamente por conta das temperaturas mais baixas. Com isso a redução das cotações na média ponderada chegou a 23,72%.

Outras notícias

Indicador do café robusta cai em outubro; arábica se sustenta

Vendedores de arroz mantêm foco em embarques de contratos a termo

Diferença entre preços mínimo e máximo de arroz é de apenas 1% em outubro


Os níveis de oferta dos dois últimos meses de cebola também foram capazes de provocar queda nos preços. Em junho, a redução chegou a 10,83% nas cotações médias. Para tomate e laranja, a Conab também verificou queda na média ponderada das cotações, mas não em percentual tão elevado. No caso do tomate, a diminuição chegou a 6,11%, enquanto que os preços da laranja na média ponderada caíram 3,29%.


No movimento contrário, batata, maçã e banana ficaram mais caras nos principais atacados analisados pela Companhia. No caso do tubérculo, a produção da safra da seca não vem conseguindo enviar aos mercados volumes suficientes para segurar os preços a ponto de baixá-los. A elevação ficou em torno de 3,36% na média ponderada.


A banana registrou uma alta um pouco mais expressiva, chegando a 6,46% se considerarmos a média ponderada de preços do produto. O aumento é explicado, principalmente, pela diminuição da oferta da variedade nanica, em especial das regiões produtoras mineiras e paulistas. Para a maçã, a Conab registrou um pequeno incremento de 1,35% nos preços médios praticados, em meio ao controle de oferta – maximizado pela safra ruim na Região Sul – por parte das companhias classificadoras e à menor demanda decorrente, principalmente, da presença do tempo frio, festas juninas, férias escolares e concorrência com frutas de época.


Exportações – No acumulado no primeiro semestre de 2024, o volume total enviado ao exterior foi de 409 mil toneladas, queda de 8,44% em relação ao intervalo janeiro/junho de 2023, e o faturamento foi de U$S 476,1 milhões (FOB), superior 0,5% em relação ao primeiro semestre de 2023 e de 16,2% em relação ao mesmo período de 2022.


No entanto, a expectativa da Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Rio Grande do Norte (Faern) é de crescimento na comercialização das principais frutas brasileiras ao exterior. Os motivos para isso seriam um inverno adequado ao desenvolvimento dos produtos, que traz segurança hídrica para a produção, e o fato de o mercado europeu ainda estar com custo de produção muito alto, problemas de mão de obra, problemas climáticos e câmbio atrativo.

Veja também

Relacionadas

Agro
Imagem de destaque

Liquidez do etanol diminui, mas preços continuam firmes

Agro
Imagem de destaque

Preço do trigo recua em outubro, mas segue em níveis acima dos de um ano atrás

Agro

Mesmo com chuvas, preços da batata caem pela 3ª semana

Agro

AgroBIT Brasil 2024 reúne produtores rurais para falar de inovação e tecnologia no campo

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Vítima entra em luta corporal e morre junto com possível atirador em Londrina

Cidade
Londrina e região

Escarlatina: mãe denuncia surto de doença infecciosa em CMEI de Londrina

Cidade
Londrina e região

Criança de dez anos é flagrada com faca de açougueiro dentro de escola em Londrina

Cidade
Londrina e região

Suspeito de furar preferencial abandona vítima e carro com passageira em Londrina

Cidade
Londrina e região

Suspeito de carregar caminhão com placas solares roubadas morre em confronto

Podcasts

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

VEJA

Podcast - Por Trás das Câmeras - EP6 - Conheça a história de Maika Martins

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.