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Preços do peru, chester e chocolate deixam a ceia de Natal mais cara

Alimentos típicos da ceia natalina ficam mais caros, mas nem tanto quanto os últimos seis natais
20 nov 2025 às 16:48
Por: Band
Envato Elements

Alimentos tradicionais que compõem a ceia de Natal ficam, em média, 4,53% mais caros neste fim de ano, apontou a prévia da cesta natalina do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) divulgada nesta semana. Apesar disso, o índice representa a menor variação desde o ano de 2019, quando o aumento foi de 3,19%. Em 2024, a inflação natalina havia sido mais que o dobro: 9,16%. Entre os itens que vão impactar mais o bolso do brasileiro estão o peru e o chester, aves criadas especialmente para este período do ano, as azeitonas, usadas como petisco e decoração dos pratos e o chocolate, que acompanha a alta global do cacau.


A pesquisa é apresentada todos os anos, sempre no mês que antecede o Natal, e compara os preços da segunda quadrissemana de dezembro de 2024 com a segunda quadrissemana de novembro de 2025. O valor médio da cesta natalina completa ficou em R$ 453,06 no Brasil.


Quase todos os 15 itens analisados ficaram mais caros, menos o azeite de oliva, que teve queda expressiva de 23,06%, ajudando a frear a inflação da cesta natalina, mas entre os que aumentaram, estão o peru  o chester, que ficaram quase 14% mais caros neste ano, as azeitonas, 12,53% mais caras e a caixa de bombom, sobremesa típica do período, que subiu 10,18%, acompanhando a alta do cacau. Outros alimentos tradicionais, como o filé mignon, subiu 9,70%


Na contramão, alguns itens, como as frutas, tiveram redução de preços, como o pêssego, que caiu 6,85%, e o sorvete, 6,99%. A surpresa, após anos de alta, foi a redução nos preços do azeite extravirgem.

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Segundo Guilherme Moreira, coordenador do IPC-Fipe, os alimentos mais tradicionais da ceia — como peru, pernil, lombo e chester — tendem a sofrer variações mais fortes quando o Natal se aproxima. “O estudo reforça a importância do planejamento antecipado para economizar nas festas de fim de ano”, destaca Moreira.


De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal, peru e chester são duas aves produzidas no Brasil para esta época do ano. No caso do peru, a produção ao longo do ano é destinada à exportação, mas o chester, que na verdade leva este nome devido à uma marca e não à espécie de ave, é produzida exclusivamente para o Natal.


O que é chester?


O Chester é uma marca registrada, e não uma espécie. A ave tem origem em uma linhagem de frangos que foi trazida da Escócia para o Brasil nos anos 1980. Pouco tempo depois, passou a ser vendido no Brasil como o maior concorrente do famoso peru de Natal da Sadia, que tinha um forte apelo publicitário. Atualmente, a produção de chester se concentra em Goiás em uma única agroindústria. O nome chester faz alusão ao peito, em inglês, chest.


O tempo de criação do chester é maior que o do frango convencional, que leva apenas 42 dias para ser abatido. O chester, em média, leva 50 dias para chegar ao peso ideal para o abate. O seu manejo, nas granjas parceiras das agroindústrias, conta com dieta balanceada, com vitaminas e minerais, específica para suas necessidades de desenvolvimento. Esse manejo diferenciado é o principal motivo da alta de preços da ave, já que a dieta envolve cereais que estão mais caros, como o milho e o farelo de soja, e concentrados alimentas que são importados. 


Essas aves têm mais carne e um peito maior que o frango convencional devido à combinação de alimentação, suplementação e genética.


Produção de peru no Brasil


A produção de peru no Brasil ainda é tímida e está diminuindo. Dados da ABPA mostram que, em média, são produzidas 140 mil toneladas de carne de peru, mas em 2017, foram 390,48 mil toneladas, o maior volume já produzido. Em 2024, 64,1 mil toneladas de carne de peru foram exportadas, enquanto no mesmo período, as exportações de frangos totalizaram 5,3 milhões de toneladas.


A produção do peru brasileiro é concentrada na região Sul do Brasil e, assim como o chester, as aves recebem alimentação especial, o que encarece o custo de produção e o preço final do alimento. Em média, o consumo de carne de peru no Brasil é de 0,291 kgs por pessoa.


Veja a lista de alimentos da ceia natalina analisada pela FIPE:

  • Peru
  • Lombo de porco
  • Atum sólido
  • Macarrão espaguete
  • Caixa de bombom
  • Panetone com frutas cristalizadas
  • Vinho tinto
  • Champanhe
  • Sucos de laranja e morango
  • Molho de tomate
  • Azeitona verde com caroço
  • Palmito
  • Queijo ralado
  • Azeite de oliva extra virgem

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