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Produção hidropônica se populariza e ocupa até três mil hectares no Brasil

Técnica de cultivo de alimentos em água cresce nos setores de frutas, flores, legumes e verduras
23 jul 2025 às 16:14
Por: Band
Divulgação/SeagriPB

Com crescimento médio anual estimado em 12,4% no mercado global, segundo relatório da Grand View Research, a hidroponia tem ganhado espaço no cultivo de frutas, flores, legumes e verduras (FFLV). No Brasil, estimativas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) indicam que entre 1.500 e 3.000 hectares já adotam o sistema, que dispensa o uso de solo e permite uma redução de até 60% no consumo de água ao fornecer nutrientes diretamente por uma solução nutritiva. A técnica também proporciona maior controle das variáveis de produção, ganhos em padronização e melhor aproveitamento por metro quadrado.  


Além de hortaliças como alface, rúcula e agrião, a técnica tem sido aplicada na produção de morangos, ervas frescas e flores comestíveis, ampliando o portfólio de produtos frescos com maior valor agregado. A possibilidade de cultivo próximo aos centros urbanos também reduz perdas na logística e melhora a distribuição, gerando impactos positivos na cadeia como um todo. 


“A produção hidropônica permite a padronização dos processos, além de maior previsibilidade no fornecimento e uso racional dos insumos. É um modelo de produção que contribui para minimizar os impactos ambientais, especialmente em áreas de alta densidade populacional ou com restrições de recursos hídricos”, afirma Valeska Ciré, country manager da International Fresh Produce Association (IFPA) no Brasil.  


O modelo hidropônico também favorece a adoção de sistemas mais eficientes, com menor variabilidade climática e maior controle fitossanitário. “Esses fatores garantem alimentos mais uniformes na aparência e mais regulares na oferta. Essa previsibilidade operacional tem sido um diferencial competitivo importante para produtores que atendem ao varejo e ao food service”, ressalta Valeska. 


Inovações em tecnologia e produção de alimentos frescos

Entre os dias 6 e 7 de agosto de 2025, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo, a 9ª edição da The Brazil Conference & Expo reunirá especialistas, empresas e produtores para debater modelos inovadores de produção e estratégias de sustentabilidade para a cadeia de frutas, flores, legumes e verduras (FFLV). A programação inclui conferências técnicas, painéis sobre rastreabilidade, integração com o varejo e demonstrações de novas tecnologias. 

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Área dedicada à apresentação de soluções voltadas à produção de hortaliças de folhas, o Espaço de Folhosas - projeto organizado em conjunto com o IBRAHORT -, reunirá marcas expositoras que levarão inovações em produtos. Entre as empresas já confirmadas estão a CAISP – Cooperativa Agropecuária de Ibiúna, reconhecida pela produção integrada e sustentável de hortaliças; o Sítio Hiromi, que atua com foco em qualidade e rastreabilidade; a Solo Vivo, especializada em folhosas frescas e embaladas; e a Takagaki Hortaliças, tradicional produtora do setor, com destaque para tecnologia e boas práticas agrícolas. 


Para o diretor Executivo do Ibrahort, Manoel Oliveira, “é importante frisar que a cadeia de folhosas tem passado por uma grande profissionalização nos últimos anos, com o ingresso de empresários e investimentos no ramo, o que dá incentivo à produção em grande escala. Outro ponto de destaque é o avanço tecnológico, que está contribuindo para o aumento da produtividade com o cultivo protegido e para a redução de perdas e rupturas no fornecimento ao varejo”. 


 “Será uma oportunidade de acompanhar como o setor está evoluindo com base em ciência e tecnologia. A adoção de práticas mais sustentáveis, como a hidroponia, mostra que é possível produzir mais e melhor, com menos impacto e mais valor agregado. Essa transformação não é apenas produtiva, ela também é social e ambiental”, conclui Valeska.

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