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Tributação de títulos do agro ignora contas públicas e eleva preço dos alimentos, diz FPA

Segundo a entidade, a medida compromete uma fonte essencial de crédito rural, especialmente para médios produtores e cooperativas, além de encarecer o financiamento do setor em um contexto de juros elevados
09 jun 2025 às 18:31
Por: Portal Tarobá
Deputado Pedro Lupion do Paraná é o lider da FPA na Câmara dos Deputados - Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) manifestou “profunda preocupação” com a proposta de tributação de 5% sobre os rendimentos de LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), atualmente isentos para pessoas físicas. 


Segundo a entidade, a medida compromete uma fonte essencial de crédito rural, especialmente para médios produtores e cooperativas, além de encarecer o financiamento do setor em um contexto de juros elevados e queda nos preços das commodities. A FPA alerta ainda que a conta será repassada ao consumidor, por meio do aumento nos preços dos alimentos.


Veja os três pontos destacados pela FPA em nota:


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  1. As LCAs são a base do financiamento agropecuário e estruturam o Plano Safra.

    Aproximadamente 42% do financiamento da safra brasileira já provém de fontes privadas. Desse total, cerca de 43% têm origem nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Em abril de 2025, o estoque dessas letras somou R$ 559,9 bilhões. Só no primeiro trimestre de 2025, o estoque conjunto de LCIs e LCAs na B3 atingiu R$ 979,1 bilhões — uma parcela significativa destinada ao setor agropecuário. A tributação tende a afastar investidores e encarecer o crédito para quem produz.

  2. Mais uma vez, o ajuste fiscal prioriza a arrecadação, sem enfrentar as despesas obrigatórias nem revisar privilégios.

    Enquanto LCIs e LCAs passarão a ser taxadas, outros títulos seguem isentos, sem critérios claros que justifiquem a diferenciação. Para a FPA, isso representa uma abordagem desequilibrada do ajuste fiscal.

  3. O agronegócio é responsável por quase metade do superávit comercial brasileiro.

    Penalizar o setor é penalizar o crescimento do país. A FPA defende que o equilíbrio fiscal deve ser buscado por meio do controle de gastos e da revisão estrutural do orçamento, e não pelo aumento da carga sobre quem sustenta a economia.


*Com informações da Assessoria da Frente Parlamentar Agropecuária

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