O adolescente que matou os pais adotivos e a irmã em São Paulo não se arrependeu do crime que cometeu. O menor de 16 anos prestou depoimento à polícia e disse que assassinou a família porque estava com raiva deles, já que o casal tirou o celular e computador que o garoto usava.
Durante o interrogatório, o menino disse que não se arrependeu do crime e que faria tudo novamente. Ele relatou aos policiais que já havia pensado em matá-los devido aos desentendimentos frequentes, mas o plano mesmo foi bolado no dia do crime.
No dia anterior ao crime, o jovem teria brigado com o casal. Ele sabia onde o pai escondia a arma que usava para trabalhar como guarda civil municipal e a testou quando estava sozinho em casa. Ele esperou o pai buscar a irmã na escola e o matou por volta de 13h30, quando o GCM estava de costas na cozinha. Então, o adolescente atirou na irmã assim que ela desceu a escada.
O garoto almoçou em meio aos dois corpos, foi depois para a academia, voltou para casa e esperou a mãe, que chegou por volta de 19h. O filho então atirou contra a mãe quando ela viu o corpo do marido na cozinha. No dia seguinte, com a família morta, o adolescente ainda cravou uma faca nas costas da mãe. O garoto contou que ainda tinha raiva dela, mesmo morta.
Ele acionou a polícia dois dias depois, no domingo (19) à noite e confessou o crime. Os policiais apreenderam o adolescente e a pistola 9 mm do pai do adolescente.