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Ataque israelense em Rafah gera indignação de críticos e até de aliados

28 mai 2024 às 09:57

O ataque que deixou ao menos 45 civis mortos e diversos feridos em um acampamento de refugiados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, pode criar maiores tensões no Oriente Médio e diminuir ainda mais o apoio internacional ao premiê Benjamin Netanyahu. 


O primeiro-ministro de Israel disse nesta segunda-feira (27) que o ataque que deixou civis mortos e feridos em um acampamento de refugiados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza foi um "erro trágico". 


Líderes do mundo todo condenaram as mortes em Rafah. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos chamou o episódio de horripilante e perturbador, e também afirmou que Gaza virou um inferno da guerra. Aqui na Europa há pressão para que a decisão da última sexta da Corte Internacional de Justiça saia do papel.


O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borel, disse que as decisões da corte precisam ser implementadas. Até representantes da Alemanha, aliados de Israel, afirmam que o que foi decidido em Haia é obrigatório.


O presidente francês, Emmanuel Macron, disse estar indignado pelos ataques israelenses e afirmou que as operações militares precisam acabar e que um cessar-fogo é urgente.


Dos Estados Unidos, um comunicado: lamentando as imagens devastadoras e comoventes em Rafa. Sem condenar os ataques, a Casa Branca disse que Israel precisa proteger a melhor a vida dos civis palestinos.