Os destroços do avião de pequeno porte que desapareceu na região de Joinville (SC), na tarde da segunda-feira (3), foram encontrados em uma área de mata, na SC 416, Braço do Norte, divisa entre as cidades de Garuva (SC) e Itapoá (SC).
O que aconteceu
Todos morreram. Até o momento, pelo menos duas mortes foram confirmadas, segundo informações do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. A quantidade exata de pessoas que estavam na aeronave e as identidades das vítimas não foram reveladas.
Bimotor perdeu contato com a torre de comando quando sobrevoava por Joinville. A aeronave modelo Baron 95-B55 e matrícula PS-BDW decolou de Governador Valadares (MG) pouco depois das 14h de ontem, e tinha previsão para pousar em Florianópolis por volta das 17h.
Aeronave não tinha pouso previsto, afirmou o Aeroporto de Joinville. Em nota, a controladora do aeroporto informou que o piloto entrou em contato com a equipe de controle aéreo por volta das 18h de ontem. O teor da conversa não foi divulgado.
Ainda não está claro o porquê de a aeronave ter optado por descer no aeroporto de Joinville, conforme os bombeiros. No momento da descida, o avião arremeteu e caiu na área limítrofe entre os municípios de Itapoá e Garuva.
O bimotor pertence a uma construtora mineira chamada Conserva de Estradas LTDA e comporta até seis pessoas, sendo um piloto e cinco passageiros. O UOL não conseguiu contato com a construtora. O espaço segue aberto para manifestação.
Destroços da aeronave foram encontrados na madrugada desta terça-feira (4). Equipes da FAB (Força Aérea Brasileira), do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e das polícias Civil e Científica de Santa Catarina estão no local.
Avião caiu em uma aérea de difícil acesso. Segundo os bombeiros, o local do acidente é de mata fechada e ribanceira. O órgão ressaltou que será necessário apoio para retirada das vítimas do interior da aeronave. Não foi informado a quantidade de tripulantes, nem o estado de saúde deles.
Aeronave tem situação regular para fazer voos, mas sem permissão para táxi aéreo, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação).
Acidente é investigado pelo Cenipa. Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos informou que "a conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes" para a queda do bimotor.