Milhares de pessoas se despediram do chefe político do Hamas, que foi assassinado na madrugada da última quarta-feira (31), no Irã. A cerimônia aconteceu na grande mesquita de Doha, no catar, nesta sexta-feira (2).
O caixão que levava Ismail Haniyeh foi envolto com a bandeira da Palestina e passou por centenas de pessoas. O funeral reuniu autoridades locais e o provável sucessor no comando do Hamas, Khaled Meshal, já comandou a ala política do grupo palestino.
Ele sobreviveu em 1997 a uma tentativa de envenenamento ordenada ao serviço secreto israelense pelo então premiê Benjamin Netanyahu, o mesmo hoje no poder.
Países de maioria muçulmana, que apoiam a causa palestina, registraram manifestações contra Israel e vigílias em homenagem a Ismail Haniyeh. Um gesto da Turquia incomodou o governo israelense, a embaixada do país em Tel-Aviv deixou sua bandeira a meio-mastro, em sinal de luto.
O chefe político do Hamas foi morto em Teerã depois de assistir à posse do novo presidente do irã. O país persa acusou Israel pelo assassinato e prometeu vingança.
O temor de um conflito regional teria levado o presidente dos Estados Unidos a fazer um novo alerta a Benjamin Netanyahu. Joe Biden teria dito ao aliado que cortaria o apoio da casa branca caso Israel continue atacando alvos em outros países e exigiu que Netanyahu retome as negociações para um cessar-fogo na faixa de Gaza.
