Todos os locais
Todos os locais
Brasil e mundo

CNJ investigará desembargador após fala preconceituosa em audiência

06 jul 2024 às 09:00
Por: Agência Brasil
- Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu nesta sexta-feira (5) uma reclamação disciplinar contra o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Luis Cesar de Paula Espíndola. A reclamação é um procedimento prévio que antecede a eventual abertura de processo disciplinar contra magistrados. 


A decisão foi tomada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, que decidiu investigar o magistrado por "discurso potencialmente preconceituoso e misógino" durante uma sessão de julgamento realizada nesta quarta-feira (3).


Durante o julgamento sobre assédio envolvendo uma menor de 12 anos, o desembargador disse que as "mulheres estão loucas atrás dos homens" e criticou o que chamou de "discurso feminista desatualizado".

"Se Vossa Excelência sair na rua hoje, quem está assediando, quem está correndo atrás de homens são as mulheres, porque não tem homem. Hoje em dia, o que existe é que as mulheres estão loucas atrás dos homens, porque são muito poucos. A mulherada está louca atrás de homem". afirmou.


No entendimento do corregedor, a abertura da reclamação disciplinar é necessária para averiguar a conduta do desembargador. Ele também disse que casos como este se tornaram recorrentes no Judiciário. 

Outras notícias

Meteorito descoberto em 2019 será leiloado na China

SP bate recorde de congestionamento no ano após fortes chuvas

Trump não pode mais ser candidato em 2028; entenda Constituição americana


"São situações envolvendo possível revitimização de mulheres em processos em curso, indícios de tratamento jocoso envolvendo questões de gênero direcionado a advogadas, magistradas e partes ao longo de julgamentos, e inobservância de normas voltadas à garantia do direito das mulheres, como prerrogativas de advogadas, por exemplo", afirmou Salomão.



Defesa


Em nota, o desembargador Luis Cesar de Paula Espíndola disse que não teve a intenção de "menosprezar o comportamento feminino".


"Esclareço que nunca houve a intenção de menosprezar o comportamento feminino nas declarações proferidas por mim durante a sessão da 12ª Câmara Cível do tribunal. Afinal, sempre defendi a igualdade entre homens e mulheres, tanto em minha vida pessoal quanto em minhas decisões. Lamento profundamente o ocorrido e me solidarizo com todas e todos que se sentiram ofendidos com a divulgação parcial do vídeo da sessão", declarou.

Veja também

Relacionadas

Brasil e mundo
Imagem de destaque

Estudo da Fiocruz: consumo de álcool custa R$ 18 bi por ano e sobrecarrega SUS

Brasil e mundo
Imagem de destaque

Netanyahu demite ministro da Defesa de Israel e alega "falta de confiança"

Brasil e mundo

Comida chinesa semelhante a cabelo humano viraliza na internet

Brasil e mundo

Aliados de Bolsonaro celebram vitória de Trump e projetam eleições de 2026

Mais Lidas

Jornal Tarobá 1ª Edição

Mãe de Felipe desabafa sobre a perda do filho de seis anos para bactéria que gera alerta em Cascavel

Cidade
Londrina e região

Acidente grave na BR-369 deixa quatro pessoas feridas; duas em estado grave

Cidade
Londrina e região

Tiago Amaral anuncia nomes que farão parte da equipe de transição de governo

Cidade
Londrina e região

Vítima entra em luta corporal e morre junto com possível atirador em Londrina

Cidade
Londrina e região

Criminosos rendem segurança e roubam obra de condomínio na zona norte de Londrina

Podcasts

TURISMO

Podcast A Hora do Café - EP4 - Fernanda Corrêa da Rota do Café

A HORA DO CAFÉ

Podcast A Hora do Café - EP3 - Cris Malauz barista e empreendedora

VEJA

Podcast - Por Trás das Câmeras - EP6 - Conheça a história de Maika Martins

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.