Brasil e mundo

Delegado da PF é indicado para assumir novo cargo da Interpol

25 jun 2024 às 16:35

O delegado da Polícia Federal Valdecy Urquiza foi indicado, nesta terça-feira (25), pelo Comitê Executivo da Interpol como o próximo Secretário-Geral da Interpol, com mandato entre 2025 e 2030. A informação foi divulgada pelo Ministério da Justiça. 


Segundo o governo brasileiro, a indicação do delegado para comandar a Polícia Internacional deve ser ratificada em novembro deste ano pela Assembleia Geral da organização. 


Caso a indicação de Valdecy Urquiza seja ratificada, será a primeira vez, em 100 anos de história da Interpol, que a organização será comandada por um país em desenvolvimento. 


“A eleição do delegado Urquiza reflete a alta prioridade atribuída pelo governo brasileiro ao combate ao crime organizado transnacional, que tem na cooperação internacional, crescentemente, uma dimensão essencial. Representa, ademais, o reconhecimento, pela comunidade internacional, do profissionalismo e da competência da Polícia Federal brasileira no enfrentamento à criminalidade, bem como de sua relevante contribuição ao trabalho da Interpol”, declarou o Ministério da Justiça em comunicado. 


“A exitosa campanha pela eleição do brasileiro Valdecy Urquiza a Secretário-Geral da Interpol foi fruto de estreita coordenação entre a Polícia Federal, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Justiça e Segurança Pública”, acrescentou a pasta. 


Valdecy Urquiza é atualmente diretor de cooperação internacional da Polícia Federal e tem experiência na promoção da cooperação policial internacional. 


Desde 2021, ele ocupa o mandato como vice-presidente para as Américas do Comitê Executivo da Interpol, também já atuou como Diretor Adjunto para Comunidades Vulneráveis da organização, entre 2018 e 2021. 

“A plataforma do delegado Urquiza centrou-se na promoção da diversidade e da modernização da Interpol, bem como no fortalecimento da transparência e da integridade da organização, com vistas a reforçar seu papel crucial na cooperação policial e no combate ao crime em todo o mundo”, finalizou o Ministério da Justiça.