Todos os locais
Todos os locais
Brasil e mundo

Dólar sobe para R$ 5,65 com turbulências no mercado externo

25 jul 2024 às 08:55
Por: Agência Brasil

Em um dia sem notícias econômicas no Brasil, o mercado financeiro foi fortemente afetado por turbulências nos Estados Unidos e na Ásia. O dólar teve forte alta e fechou na segunda maior cotação do ano. A bolsa de valores oscilou ao longo do dia, mas fechou próxima da estabilidade.


O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (24) vendido a R$ 5,657, com alta de R$ 0,071 (+1,27%). A cotação operou em alta durante todo o dia, mas ganhou força durante a tarde, com a pressão do mercado norte-americano. Na máxima do dia, por volta das 16h, chegou a R$ 5,66.


A moeda norte-americana está no maior valor desde 2 de julho. O dólar acumula alta de 1,23% no mês e de 16,57% em 2024.


No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 126.512 pontos, com queda de 0,13%. A bolsa brasileira só não caiu mais porque a alta das ações da Petrobras, os papéis mais negociados, segurou o Ibovespa.


As ações ordinárias da petroleira (com voto em assembleia de acionistas) subiram 1,01%. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) valorizaram-se 0,8%, impulsionados pela leve recuperação da cotação do petróleo no mercado internacional.

Outras notícias

Opositor de Maduro, Edmundo González pede asilo político e deixa Venezuela

Avião cai, atinge ponto de ônibus e deixa pessoas feridas em Teresina

Copiloto do voo que caiu em Vinhedo falou de excesso de gelo antes de queda, aponta CENIPA


Três fatores pressionaram o mercado financeiro, principalmente nos países emergentes, nesta quarta-feira. O primeiro foi a desaceleração da economia chinesa, grande consumidora de matérias-primas, que tem reduzido o preço das commodities (bens primários com cotação internacional) nos últimos dias. Com os países emergentes exportando a preços mais baixos, entram menos divisas, o que empurra para cima a cotação do dólar.


O segundo fator, também vindo da Ásia, foram as expectativas em relação à possibilidade de o Banco Central japonês elevar os juros e reduzir o volume de compra de títulos públicos para conter a desvalorização do yen, moeda do país asiático. Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil. A autoridade monetária japonesa reúne-se na próxima semana.


Por fim, durante a tarde, as taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta, voltaram a subir. Esse fator também provoca a retirada de capitais financeiros de países emergentes.

Veja também

Relacionadas

Brasil e mundo
Imagem de destaque

Deolane será solta nesta sexta? Advogado diz que habeas corpus não foi analisado

Política
Imagem de destaque

Presidente Lula demite ministro Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

Brasil e mundo

Voepass: sistema de degelo e controlador de temperatura tiveram falhas

Brasil e mundo

Deolane é libertada após dois dias detida por suspeita de lavagem de dinheiro

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Chove ou não chove? Sistemas de monitoramento divergem sobre previsão em Londrina

Cidade
Londrina e região

'Sonic' morre dentro de casa após entrar em confronto com a Polícia Militar na zona norte

Cidade
Londrina e região

Após férias, jovem tem escritório "embalado" com papel alumínio em Arapongas

Cidade
Londrina e região

Justiça Eleitoral indefere pedido de candidatura de Barbosa Neto (PDT) em Londrina

Cidade
Londrina e região

Pai de menino morto em acidente confirma que filho estava sem cinto de segurança

Podcasts

INOVAÇÃO

28-08-24 Podcast - ECO.TIC'NOVA - EP17 - Jean Tiago Baena (Chess IT)

INOVAÇÃO

28-08-24 Podcast - ECO.TIC'NOVA - EP16 - Vinicius Cestari (Clubmed)

INOVAÇÃO

28-08-24 Podcast - ECO.TIC'NOVA - EP15 - Munique Oliveira (NTsec)

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.