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Dono da Ultrafarma deixa a prisão após decisão da Justiça

Além de Sidney Oliveira, a Justiça também autorizou a soltura do executivo da Fast Shop Otavio Gomes
16 ago 2025 às 11:17
Por: Band
Foto: Reprodução

A Justiça de São Paulo autorizou a soltura do dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e do executivo da Fast Shop, Otavio Gomes após pedido do Ministério Público.


“A Justiça prorrogou a prisão do auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, sendo liberados Sidney e Mario, como solicitado pelo MPSP, também foi liberada Tatiane de Conceição Lopes (mulher do operador Celso Éder Gonzaga Araújo), já o fiscal Marcelo de Almeida Gouveia permanecerá preso”, disse o Ministério Público em nota.


“A Ultrafarma informa que está colaborando com a investigação, as informações veiculadas serão devidamente esclarecidas no decorrer do processo e demonstrará a inocência no curso da instrução. A marca segue comprometida com a transparência, a legalidade e trabalho legítimo, sobretudo, com a confiança que milhões de brasileiros depositam diariamente na empresa”, diz a Ultrafarma em um comunicado à imprensa.


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O empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, foi preso temporariamente na última terça-feira (12), na Operação Ícaro, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).


A ação apura um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), que teriam recebido mais de R$ 1 bilhão em propinas para favorecer empresas do setor de varejo.


Além de Sidney, foram presos o executivo Mário Otávio Gomes, diretor estatutário da Fast Shop, rede especializada no comércio de eletrodomésticos e eletrônicos, e o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP).


Como tudo começou


A quebra de sigilo bancário e fiscal da Smart Tax foi o ponto de partida da investigação. A empresa de consultoria tributária está registrada em nome de Kimio Mizukami da Silva, de 73 anos, professora aposentada e mãe de Artur. Em 2021, ela declarou R$ 411 mil no Imposto de Renda. O patrimônio saltou para R$ 46 milhões em 2022, e para R$ 2 bilhões em 2024.


O aumento patrimonial chamou a atenção do Ministério Público. A empresa está registrada no endereço residencial do fiscal, em Ribeirão Pires, e não tem funcionários cadastrados. Desde que foi criada, em 2021, a empresa teve uma única cliente: a Fast Shop. Para o MP, trata-se de uma empresa de fachada para o repasse de propinas ao auditor.


Outros investigados


O auditor aposentado Alberto Toshio Murakami também é investigado. Ele tinha o certificado digital da Rede 28 instalado em seu computador, permitindo formalizar pedidos em nome da empresa.


As contadoras Fátima Regina Rizzardi e Maria Hermínia de Jesus Santa Clara são suspeitas de participação. Em e-mails, Maria Hermínia chegou a enviar documentos ligados a ressarcimento de ICMS da Kalunga.


Apreensões


Na casa do empresário Celso Éder Gonzaga de Araújo, foram encontrados R$ 1,2 milhão, US$ 10,7 mil, € 1.590, cerca de R$ 200 mil em criptomoedas, relógios de luxo e esmeraldas.


Com o auditor Marcelo de Almeida Gouveia, lotado na Delegacia Regional Tributária de Osasco, foram apreendidos R$ 330 mil, US$ 10 mil, € 600 e R$ 2 milhões em moedas digitais.


A contadora Maria Hermínia tinha R$ 73 mil e US$ 13 mil em espécie, além de uma máquina de contar dinheiro.


Próximos passos


“O nosso desafio daqui em diante é verificar se há outros auditores e empresas envolvidos”, disse o promotor Roberto Bodini. O MP-SP também vai cobrar da Sefaz-SP revisão de procedimentos internos.

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