A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo descobriram o vínculo de advogados e uma ONG com o PCC e a morte de Vinícius Gritzbach, delator da facção. A ação, desdobramento da Operação Scream Fake, reafirmou a ligação dos envolvidos no assassinato do empresário em novembro de 2024.
Com as informações, a investigação confirmou que a ONG foi criada e mantida pelo PCC. Diligências descobriram que o acusado de ser olheiro de Gritzbach financiou a viagem de um diretor para produzir um documentário que acompanhava manifestações que defendiam mudanças do sistema penitenciário brasileiro na Itália.
O documentário, segundo a investigação, pode ser parte das atividades desenvolvidas pelo quarto setor da facção, o das 'reivindicações'. O setor é responsável por promover ações judiciais, manifestações populares e denúncias para mudar a opinião pública contra o poder estatal.
