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Lula fala com Putin e defende que Rússia integre negociação sobre Ucrânia

10 jun 2024 às 22:40
Por: UOL
- Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em conversa com o presidente Vladimir Putin, que a Rússia faça parte das negociações para que um acordo político possa ser encontrado no caso da guerra na Ucrânia. Lula defendeu que o plano de paz siga os termos acertados no mês passado entre Brasil e China.


Nesta segunda-feira, enquanto a cúpula dos chanceleres do Brics começava na Rússia, o chefe do Kremlin telefonou para Lula. A conversa durou cerca de 30 minutos.


A insistência do brasileiro sobre a participação russa ocorre praticamente às vésperas de uma reunião organizada na Suíça e que, no próximo fim de semana, levará ao país mais de 90 governos de todo o mundo. Lula havia sido convidado. Mas se recusou, alegando que não faria sentido um encontro com apenas o lado ucraniano. 


O Brasil nem sequer enviará seu chanceler Mauro Vieira ou o assessor especial Celso Amorim. A representação brasileira ficará por conta da embaixada do país em Berna, o que demonstra a pouca importância política que o governo dará ao evento.


O governo brasileiro teme que o encontro sirva apenas para chancelar uma posição de Volodymyr Zelensky, que não aceita qualquer negociação enquanto as tropas russas estejam em território ucraniano.

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"Sobre a Ucrânia, o presidente Lula reiterou a defesa de negociações de paz que envolvam os dois lados do conflito, em linha com documento assinado pelos assessores presidenciais Celso Amorim e seu homólogo chinês Wang Yi", disse um comunicado do Planalto. 


O documento entre Brasil e China sugere uma desescalada do conflito e uma negociação que envolva tanto Kiev como Moscou.


O acerto foi realizado depois de uma reunião em Pequim entre Wang Yi, ministro das Relações Exteriores da China, e Celso Amorim, conselheiro-chefe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no mês passado.


O entendimento também defende a realização de uma conferência de paz, mas com a participação tanto da Rússia como da Ucrânia. Os dois governos ainda defendem a troca de prisioneiros e condenam qualquer uso de armas nucleares. 

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