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Polícia investiga homem de 21 anos que mutilou patas de cavalo durante cavalgada

19 ago 2025 às 20:03

A Polícia Civil investiga a morte de um cavalo durante uma cavalgada ocorrida no sábado (16), na região do Sertão do Guaraná, zona rural de Bananal, interior de São Paulo. O caso ganhou repercussão após denúncias apontarem uma possível mutilação do animal.


O investigado é um homem de 21 anos, que teria cortado as patas do cavalo após o animal se cansar durante o trajeto.


Segundo o depoimento de uma testemunha, que participava da cavalgada, o cavalo montado pelo investigado teria demonstrado sinais de cansaço, deitando-se no caminho e apresentando respiração fraca. Em seguida, o homem teria retirado um facão da cintura e desferido golpes na pata do animal. A testemunha relatou ter presenciado o primeiro golpe, mas desviou o olhar por se sentir mal, sem saber quantos golpes foram aplicados.


Assustada com a situação, a testemunha deixou o local e pediu ajuda a um conhecido que passava de carro pela estrada. Ela foi levada até a casa do investigado, onde sua motocicleta estava estacionada, e aproveitou para relatar o ocorrido à mãe do rapaz antes de ir embora.


Após a denúncia, a Polícia Civil foi até a residência do suspeito, que foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. Em depoimento, ele afirmou que acreditava que o cavalo já estivesse morto no momento em que desferiu os golpes.


A justificativa apresentada pelo suspeito foi a intenção de facilitar o descarte do cadáver do animal, lançando-o ribanceira abaixo em uma área de difícil acesso. Diante dos fatos, a equipe da PM Ambiental elaborou uma multa administrativa no valor de R$ 6.000,00 pela prática de maus-tratos, com o agravante de morte do animal.


O suspeito, que foi ouvido e liberado na delegacia, seguirá respondendo ao processo judicial em liberdade, enquanto as investigações e os trâmites legais prosseguem. Ainda segundo a PM Ambiental, a legislação prevê para esse tipo de crime uma pena que varia de 6 meses a 1 ano de detenção.


O caso foi registrado na Delegacia de Bananal como ato de abuso a animais e segue sob investigação.

Por meio de nota, a Prefeitura de Bananal afirma que, ao tomar conhecimento das imagens que circulam nas redes sociais, encaminhou o caso à Delegacia de Polícia e a Polícia Ambiental para investigação, identificação e punição dos responsáveis.