Com 100% das urnas apuradas, o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) e a jornalista Cristina Graeml (PMB) vão disputar o segundo turno das eleições em Curitiba.
100% das urnas apuradas. Eduardo Pimentel conquistou 33,51% (313.347 votos) e Cristina Graeml obteve 31,17% (291.523 votos).
Eduardo Pimentel, 40, é o atual vice-prefeito de Curitiba. Em 2020, ele compôs chapa com o prefeito Rafael Greca (PSD), que não pode tentar a reeleição por já estar no segundo mandato consecutivo. Na época, os dois receberam 59,74% dos votos válidos.
Candidato do PSD tem apoio de Bolsonaro. Em julho, Pimentel se encontrou com o ex-presidente em Porto Alegre para "pedir a benção" para sua chapa, segundo o jornal Plural. Com isso, o PL indicou o candidato a vice-prefeito Paulo Martins. "Não podemos deixar que a esquerda continue avançando", disse Bolsonaro em vídeo ao lado de Pimentel.
Indicação de vice do PL teve rejeição. Greca tentou vetar a indicação de Martins para vice na chapa com Pimentel. Com isso, o governador do estado, Ratinho Júnior (PSD) interveio e determinou o apoio do PL, segundo o professor de Ciência Política da UFPR (Universidade Federal do Paraná), Emerson Cervi, em entrevista ao Poder360.
Quem é Eduardo Pimentel
Pimentel é formado em administração. Também é pós-graduado em agronegócios pela Universidade Positivo e especialista em cidades inteligentes pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), segundo a biografia presente no site da campanha.
Entrou para a política em 2010. Na época, filiou-se ao PSDB e foi candidato a deputado estadual, ficando de suplente. Em 2016, foi eleito vice-prefeito na chapa com Greca. Ocupou também a subchefia da Casa Civil do governo do Paraná.
Candidato do PSD é neto de ex-governador do Paraná. Pimentel é neto de Paulo Cruz Pimentel, que governou o estado entre 1966 e março de 1971. Além disso, Pimentel é casado com a publicitária e empresária Paula Mocellin Slaviero e pai de três filhos - dois meninos e uma menina.
Quem é Cristina Graeml
Nascida em Curitiba, tem 54 anos. Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Trabalhou como repórter de televisão e deixou o jornalismo para entrar na política.
Primeira disputa eleitoral. Esta é a primeira vez que Graeml tenta um cargo. Ela é filiada ao Partido da Mulher Brasileira, fundado em 2008, com bandeiras de direita.
Crescimento nas últimas semanas. Graeml teve um crescimento notável na reta final do primeiro turno, por sua atuação nas redes sociais e apoio de Pablo Marçal (PRTB), candidato por São Paulo.