Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Brasil e mundo
Mundo

Robô humanoide capaz de engravidar é desenvolvido por cientistas

Tecnologia promete alternativa à “barriga de aluguel”, mas levanta debates éticos e jurídicos sobre o futuro da reprodução humana
20 ago 2025 às 15:16
Por: Portal Tarobá com TN Online
Freepik

Pesquisadores chineses da Kaiwa Technology, em Guangzhou, anunciaram o desenvolvimento de um robô humanoide equipado com um útero artificial. A tecnologia é projetada para gerar um bebê humano em um ambiente sintético e controlado, acompanhando a gestação desde a concepção até o nascimento.


O projeto, liderado pelo Dr. Zhang Qifeng, busca oferecer uma alternativa ao problema crescente da infertilidade e às restrições legais da chamada "barriga de aluguel". Na China, onde a prática comercial da gestação por substituição é proibida, a tecnologia surge como uma solução inovadora, porém controversa.


Segundo os cientistas, já foram realizados experimentos com fluido amniótico sintético e sistemas de nutrição que replicam o cordão umbilical. O sistema também controla variáveis como temperatura e pH, criando um ambiente seguro e monitorado que, segundo os pesquisadores, pode reduzir os riscos de gestações naturais.


Com um custo estimado em 100 mil yuan (cerca de US$ 14 mil), os cientistas preveem que os primeiros testes de implantação em embriões humanos ocorram até 2026. A equipe acredita que o primeiro nascimento por esse método poderia acontecer já em 2027.


Impactos éticos e demográficos


A proposta levanta profundos debates éticos. Especialistas questionam se a substituição da mãe biológica por uma máquina pode afetar o vínculo entre pais e filhos, além de levantar preocupações sobre a “desumanização” do processo reprodutivo. Do ponto de vista jurídico, a tecnologia exigiria a revisão das leis chinesas sobre fertilização in vitro, manipulação de embriões e definição de filiação.


O desenvolvimento do robô com útero artificial também se insere em um contexto de queda na taxa de natalidade da China. Nos últimos anos, o governo tem implementado políticas para aumentar o número de nascimentos, como o fim da política do filho único em 2021 e a ampliação da cobertura de fertilização in vitro. Mesmo assim, a população chinesa pode cair para 590 milhões até 2100 se a taxa de fertilidade continuar baixa.

Veja também

Relacionadas

Brasil e mundo
Imagem de destaque

Casos confirmados de intoxicação por metanol chegam a 59 no país

Brasil e mundo
Imagem de destaque

Mais ricos emitem, em média, 400 vezes mais CO₂ que mais pobres

Brasil e mundo

Nvidia se torna primeira empresa a superar US$ 5 tri em valor de mercado

Brasil e mundo

Fraude no INSS: 1,2 milhão não pediu devolução de descontos indevidos

Mais Lidas

Política
Brasil

Câmara dos Deputados aprova licença menstrual de até 2 dias

Paraná
Paraná

Vizinha ouve gritos e salva criança de seis anos de estupro em cidade do Paraná

Brasil e mundo
Brasil

Megaoperação contra o CV no Rio supera número de mortos do massacre do Carandiru

Cidade
Cascavel e região

Polícia rodoviária escolta comboio do exército brasileiro em operação militar

Paraná
Paraná

Assembleia Legislativa Paraná aprova CNH Social com isenção de custos

Podcasts

Podcast Café Com Edu Granado | EP 36 | Estratégias de Atendimento | João Bim

Podcast Falando de Gestão | EP 34 | Crimes Financeiros | Luiz Anselmo

Podcast Pod Tah | EP 32 | Beleza e Autoconfiança | Ingrid Braz

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.