A Justiça do Rio negou um pedido de liminar para soltar o rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam. A decisão, desta quarta-feira (6), é da desembargadora relatora Marcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal do Rio.
Os advogados de Oruam haviam entrado com um habeas corpus em favor do cantor, sob alegação de que a prisão preventiva é ilegal e desnecessária. Segundo a defesa, o rapper, filho do traficante Marcinho VP, sofre perseguição.
Apesar disso, a magistrada reforçou trechos da denúncia do Ministério Público, que declarou que Oruam desafiou os policiais que foram à casa dele cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente, em 21 de julho. O artista se entregou à polícia no dia seguinte, após ter a prisão preventiva decretada.
Oruam e um dos amigos foram denunciados pelo Ministério Público e já são réus por tentativa de homicídio.
O artista está em uma cela coletiva na Penitenciária Serrano Neves, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. A unidade é destinada a presos com relação com o Comando Vermelho.