Uma idosa de 78 anos foi assassinada dentro de casa em Itajubá (MG), e a principal suspeita é a própria filha, que teria premeditado o crime por motivos financeiros. Após cometer o homicídio, a mulher tentou simular que havia encontrado o corpo ao retornar de uma suposta viagem, mas a farsa foi desmascarada pela Polícia Civil.
A vítima, viúva de um promotor de Justiça, foi encontrada morta no dia 4 de maio, em avançado estado de decomposição e com parte do corpo queimado. A filha afirmou que havia viajado para o interior de São Paulo e que, ao retornar, teria se deparado com a cena. No entanto, as investigações revelaram que a idosa foi morta no dia 27 de abril, e que o crime foi cuidadosamente planejado.
O laudo pericial confirmou que a causa da morte foi asfixia com uso de clorofórmio. Após cometer o assassinato, a suspeita tentou queimar o corpo, utilizando mantas embebidas em querosene, velas e outros materiais inflamáveis, com o objetivo de destruir a cena do crime. No entanto, o incêndio não se espalhou como ela havia planejado.
“O objetivo era destruir o corpo e a cena do crime para dificultar a investigação. Mas conseguimos reunir provas que demonstram claramente a autoria e a motivação”, explicou o delegado Rodrigo Megale Anderi, responsável pelo caso.