Os dez acusados de envolvimento no assassinato do policial penal Gesiel Araújo Palma, voltaram ao banco dos réus no fórum criminal de Londrina, nesta terça-feira (17). O júri, que aconteceria em março, foi suspenso por problemas técnicos, que impediram a participação pela internet de um dos acusados que está preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.
A previsão é que o júri termine apenas nesta quinta-feira (19). Por questões de segurança, nem a imprensa e nem pessoas interessadas em acompanhar o julgamento foram autorizadas a entrar.
O homicídio aconteceu em 2016, quando o policial que trabalhava na PEL II (Penitenciária Estadual de Londrina II) foi executado dentro do seu carro. A morte teria sido encomendada por uma facção criminosa que tinha como objetivo executar policiais.
O advogado, assistente de acusação do Ministério Público, afirmou que os réus faziam parte do alto escalão do PCC. Gesiel, na época, era chefe de segurança na penitenciária. Ele teria sido assassinado pelo grupo como forma de demonstração de poder e domínio do grupo criminoso.
Os réus estão sendo julgados por vários crimes, como homicídio qualificado, organização criminosa e associação ao tráfico de drogas. A presidência do Sindarspen (Sindicato dos Policiais Penais do Paraná), espera que o julgamento seja concluído e que os acusados paguem pelo crime.