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Adolescente morre uma semana após ter sido espancado por colegas, diz pai

20/04/24 às 13:44 - Escrito por UOL
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O adolescente Carlos Teixeira, de 13 anos, morreu na terça-feira (16), uma semana após ter sido espancado por colegas de uma escola estadual em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O laudo indicou que o menor morreu por broncopneumonia bilateral.



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O que aconteceu


O pai da vítima, Julysses Nazarra, afirma que o garoto foi morto em decorrência da agressão. Ele concedeu entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band.


Segundo a família, Carlos sofria bullying na escola. Julysses cita duas agressões sofridas pelo filho, em 19 de março e 9 de abril.


Depois da última agressão, Julysses conta que o filho "chegou com a coluna torta em casa, chorando, com dor, febre e muita falta de ar". O adolescente teria sido levado pela esposa ao Pronto-Socorro Central de Praia Grande, onde levou injeções e foi liberado em seguida. O procedimento teria sido repetido por alguns dias.


O pai do adolescente afirma que os médicos diagnosticaram Carlos com escoliose. A família foi orientada a procurar atendimentos psicológico e psiquiátrico. "E ainda duvidou da minha pessoa, achou que eu estava agredindo o garoto", disse.


Depois, a família teria decidido levar Carlos para a UPA Central de Santos, quando já estaria em estado grave e foi diagnosticado com infecção no pulmão. De lá, foi transferido para a Santa Casa da Misericórdia de Santos, onde morreu. A instituição de saúde confirmou que Carlos foi transferido para a unidade na terça-feira, dia do falecimento, porém, não deu mais informações.



Negligência


Julysses Nazarra afirma que a escola menosprezou as agressões sofridas pelo filho. O pai conta que, após a agressão em 19 de março, ele pediu à subdiretora da escola estadual uma reunião com os pais, mas ela recusou três vezes.


Na época da primeira agressão, a subdiretora teria dito que Carlos Teixeira caiu da escada, o que foi negado pelo próprio aluno. "Depois dessa agressão, ele ficou cabisbaixo e não falava mais nada. Ele sempre foi um menino alegre, mas depois sempre chegava triste. Ele tinha medo de falar para mim por causa da minha reação", destacou o pai do garoto.


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