O Aeroporto Regional do Oeste - Coronel Adalberto Mendes da Silva recebeu uma nova classificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Com o aumento do número de passageiros que embarcam e desembarcam em Cascavel, a Anac elevou a classificação para Classe II. Essa nova categoria coloca o aeroporto de Cascavel em um patamar similar aos aeroportos de Londrina e Maringá, outros dois importantes polos regionais do Paraná.
A reclassificação é resultado do expressivo aumento no número de passageiros que utilizam o aeroporto nos últimos três anos. Em 2023, o movimento de embarques e desembarques em Cascavel registrou um crescimento de 35% em relação ao ano anterior, alcançando a marca de 373 mil passageiros. Esse número ultrapassa o limite estabelecido pelo Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) para a classificação Classe II, que se aplica a aeroportos com movimento entre 200 mil e 999 mil de passageiros por ano.
Os investimentos realizados nos últimos anos na infraestrutura do Aeroporto de Cascavel foram fundamentais para a conquista dessa nova classificação. As melhorias implementadas contribuíram para a qualidade dos serviços prestados e para a segurança das operações, tornando o terminal mais atrativo para passageiros e empresas aéreas.
“A elevação da classificação do nosso aeroporto é um marco importante para o desenvolvimento regional e consolida todos os investimentos que fizemos. Agora nosso próximo desafio será a implantação do aeroporto de cargas”, destaca o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos.
Em 2016, a classificação era 1B, o que significava aeroporto de pequeno porte. Jocemara Lopes, diretora de Administração Aeroportuária, destaca quais são as mudanças que deverão ser implantadas no aeroporto.
“Haverá um aumento no efetivo de bombeiros, porque automaticamente eleva-se a categoria contra incêndio. Hoje nós somos 5 e vamos passar a categoria 7, além de termos que cumprir vários requisitos. A exigência fica maior com referência à operação do aeroporto”, explica.