Dentro das ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue e outras doenças, a Prefeitura de Londrina prorrogou o período de aplicação do Ultra Baixo Volume acoplado a veículo (UBV pesado), o fumacê, para até 10 de abril. A dispersão do inseticida tem ocorrido diariamente desde o dia 14 de março, percorrendo 16 bairros da cidade onde há maior incidência de casos de dengue.
A utilização do fumacê como ferramenta de controle do Aedes depende das condições climáticas. Por isso, as caminhonetes com o equipamento percorrem as ruas em horários com as temperaturas mais amenas, das 5h às 9h e das 17h às 21h.
Segundo o gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, dificuldades climáticas, como ventos e chuvas nos horários da aplicação, não permitiram a conclusão prevista da utilização do fumacê com UBV Pesada, que era 28 de março. “Por isso, a aplicação será estendida até 10 de abril. Lembrando que essa é uma medida para reforçar o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika”, citou.
A lista completa de bairros que está recebendo o fumacê inclui as seguintes localidades: Bandeirantes, Messiânico I e II, Orion, Sabará I e III, Colúmbia I e II, Colúmbia D, Parque Universidade, Gleba Esperança, Maracanã, João Turquino, Olímpico, Panissa e São Francisco. “Já iniciamos no dia 14 de março as aplicações nestes bairros. Cada um deverá receber cinco aplicações, em um intervalo de três a cinco dias”, detalhou Ribas.
Para garantir a efetividade do inseticida, a população desses bairros deve manter os imóveis com janelas abertas, permitindo que o inseticida adentre nos ambientes onde está o mosquito. Outras medidas essenciais para o combate ao Aedes incluem a eliminação de criadouros, que são objetos e locais com água parada. Isso é possível com a limpeza de reservatórios e descarte correto do lixo.
E, durante a aplicação do fumacê, é necessário cobrir alimentos, vasilhas com água e demais utensílios domésticos, para evitar a contaminação. Pessoas sensíveis, como crianças, idosos e indivíduos com problemas respiratórios, não podem ser expostos ao inseticida. Além disso, o fumacê pode afetar colônias de abelhas sem ferrão, por isso, a orientação é de que os meliponicultores busquem alternativas para mitigar os impactos, como realocar colônias sensíveis ou utilizar barreiras físicas adicionais.