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Após acusação sobre supostas irregularidades de repasses federais, deputado rebate

10 jan 2025 às 14:45

O deputado federal, Filipe Barros (PL), rebateu as acusações sobre supostas irregularidades de repasses federais em vídeo enviado ao programa Tempo Quente, apresentado por Rodrigo Marine, nesta sexta-feira (10). De acordo com o parlamentar os argumentos apresentados são "maldosos".  "Eles alegam que o meu sogro é voluntário e, portanto, o hospital não poderia receber recursos nem meu, nem de outros deputados", diz Barros. 


Para o deputado, a medida diminui o nível de atendimento de pessoas que estão em tratamento contra o câncer e chama a atitude de "lamentável" e critica o Governo Federal, dizendo que o que está sendo feito seria "desumano".  Veja o vídeo: 



Uma matéria publicada, nesta sexta-feira (10), pela Folha de São Paulo informou que a CGU (Controladoria Geral da União) investiga supostas irregularidades de repasses federais para o HCL (Hospital do Câncer de Londrina) que seria ligada ao sogro do deputado. No total, foram enviados R$12,8 milhões e parte destes recursos foram de emendas parlamentares apresentadas pelo próprio político.

 

De acordo com a CGU, é proibida a destinação de verbas para instituições de parentes de membros do poder público em cargos de diretoria entre organizações da sociedade civil e a administração pública.

 

Ainda conforme a reportagem, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino, determinou que os repasses fossem bloqueados no dia 3 de dezembro. Para a CGU, falta de chamamento público para a escolha do hospital nas parcerias e o financiamento de oito convênios por emendas parlamentares levantam preocupações sobre a legalidade dos procedimentos.

 

Além disso, a controladoria afirma que a situação pode ferir princípios constitucionais como impessoalidade, moralidade e eficiência. O Código Civil Brasileiro reconhece a relação de sogro como parentesco até segundo grau por afinidade, o que se enquadraria nas proibições legais.