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Após Prefeitura desativar totens em Londrina, empresa defende eficácia de equipamentos

29 abr 2025 às 18:31

A Helper Tecnologia informou nesta terça-feira (29) que foi comunicada pela Prefeitura de Londrina sobre a solicitação de retirada de dois totens de segurança instalados em locais estratégicos da cidade. O contrato com a empresa segue vigente até junho de 2025.

 

No último dia 17 de abril a Prefeitura informou que pretende substituir os 12 totens ativos na cidade. De acordo com o município, o sistema, que custa aos cofres públicos mais de R$ 2,4 milhões por ano, será reformulado com foco na eficiência e tecnologia de ponta. Segundo o secretário de da Londrina Iluminação, Renan Salvador, o sistema de segurança será otimizado, com instalação de câmeras inteligentes, capazes de fazer reconhecimento facial, leitura automática de placas e alertas em tempo real.

 

Dos 12 totens que Londrina pretende substituir, dois já foram desativados: um que ficam em frente ao Ginásio de Esportes Moringão (região central) e o localizado no Espaço CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados), no Jardim Santa Rita, zona oeste.

 

Ainda de segundo a Helper, entre maio de 2023 e abril de 2025, os equipamentos auxiliaram em mais de 200 ocorrências registradas em Londrina. Dentre elas, 19,83% foram pedidos de ajuda em situações graves, como agressões, suspeitas de abuso infantil e tentativas de homicídio; 13% referiram-se a solicitações de socorro médico; 5,49% envolveram furtos; e 4,22% corresponderam a orientações prestadas aos cidadãos, uma importante funcionalidade dos totens. Os cinco locais com maior número de registros foram a Praça da Bandeira, o Bosque, o Zerão, a Praça Dom Pedro I e a Concha Acústica — pontos de grande circulação que se beneficiaram diretamente da presença dos totens. 


“No primeiro ano de funcionamento dos totens, a Secretaria Municipal de Defesa Social de Londrina avaliou que locais emblemáticos, como a Praça da Bandeira e a Concha Acústica tiveram uma redução de crimes, principalmente de tráfico e uso de drogas, além de ter reduzido consideravelmente o acionamento do 153, canal de ocorrências e denúncias da Guarda Municipal”, enfatiza o diretor da Helper Tecnologia, Edison Endo.

 

Apesar da justificativa atual da Prefeitura de que a retirada dos equipamentos se deve à falta de ocorrências nos locais de instalação e aos valores dos contratos, a empresa enfatizou que o objetivo central dos equipamentos é justamente prevenir e inibir ações criminosas, fortalecendo a sensação de segurança e reduzindo efetivamente os incidentes.