O tornado que atingiu Rio Bonito do Iguaçu deixou danos profundos, e não apenas materiais. Além das casas destruídas, empresas afetadas e famílias desabrigadas, também ficaram as cicatrizes emocionais de quem viveu momentos de pânico, perdeu entes queridos e viu uma vida inteira de trabalho reduzida a escombros.
No município, equipes de assistência social e saúde seguem mobilizadas não só para garantir abrigo, alimentação e a retomada de serviços básicos, mas também para oferecer apoio psicológico às vítimas. A Rede de Atenção Psicossocial intensificou os atendimentos, com psicólogos e assistentes sociais atuando nos abrigos, nas casas atingidas e na unidade de saúde.
A orientação é que qualquer pessoa que tenha passado pelo trauma, seja perda material, medo intenso, luto ou crises de ansiedade, procure ajuda. Muitos moradores ainda relatam dificuldade para dormir, sensação de insegurança e medo da chuva ou de novos temporais.
O atendimento lembra que a reconstrução de uma cidade vai além do que se vê do lado de fora: cuidar da saúde mental das pessoas é parte essencial do processo de reerguer Rio Bonito do Iguaçu, para que cada morador possa retomar a rotina com apoio, acolhimento e acompanhamento profissional.