O acusado de matar a empresária Claudia Ferraz, está preso no Centro Integrado de Triagem. Ele passou por audiência de custódia na manhã dessa sexta feira (9) e teve a prisão convertida para preventiva.
Durante o depoimento, Arthur Henrique Rockenbach, contou sua versão, afirmando que havia tomado medicamento e ingerido bebida alcoólica, quando o casal começou a discutir. “A gente brigou porque ela queria pegar meu celular e eu não deixei. Eu fui me defender e a esfaqueei”, contou Arthur em depoimento.
Claudia Ferraz Maceu, foi assassinada a facadas na madrugada de quinta-feira (8) pelo companheiro. Ela é mãe de três filhos e dona de um salão de beleza para noiva no Centro de Londrina. A empresária tinha começado um relacionamento com o rapaz há seis meses. Relação marcada por brigas e ciúmes excessivo.
A polícia civil solicitou exames periciais para avaliar se os ferimentos em Arthur foram causados por uma briga com a vítima, ou se por ele mesmo.
A defesa apresentou uma receita médica, indicando ele fazia uso de medicamento. Arthur também passou por exame toxicológico, para comprovar que ele estava sob efeito de substâncias.
O advogado alega que não há motivo para Arthur ser mantido preso preventivamente e vai entrar um habeas corpus, para que ele seja colocado em liberdade. “Não há nenhum motivo para o mesmo tentar se evadir do distrito da culpa. O interesse dele desde o início é colaborar”, disse Mauro Martins.