Cascavel já soma mais de 600 casos confirmados de chikungunya, o que tem gerado preocupação tanto entre a população quanto nas autoridades de saúde. O aumento dos registros da doença, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, motivou a realização de ações de combate e controle.
De 24 a 26 de março, agentes de Endemias realizarão vistorias em aproximadamente 5 mil imóveis da cidade para o levantamento do índice de infestação do mosquito. A atividade é parte da 2ª edição do Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti (LIRAA) de 2025.
A Secretaria Municipal de Saúde solicita a colaboração da população para receber os profissionais e garantir o sucesso da ação, essencial para o controle da proliferação do mosquito e a diminuição dos casos de doenças transmitidas por ele.
Sintomas
Febre, dor de cabeça e dores no corpo são sintomas comuns a diversas doenças, incluindo arboviroses como dengue, zika e chikungunya, que frequentemente são confundidas devido à semelhança dos sinais. A diferenciação entre essas doenças é crucial, já que o tratamento adequado depende de um diagnóstico preciso.
Dona Maria Odete, por exemplo, ao sentir os sintomas, procurou atendimento médico e foi inicialmente diagnosticada com dengue. Porém, após alguns dias, foi informada de que seu caso era suspeito de chikungunya. Passados dois meses, ela ainda sofre com dores articulares, uma das complicações mais características dessa doença.
Por conta dessa semelhança nos sintomas, é essencial buscar orientação médica. A única maneira de confirmar qual vírus está afetando o corpo é por meio de um exame de sorologia. Vale lembrar que esse exame só pode ser realizado após o quinto dia de sintomas, e o tratamento para cada doença é distinto.
É importante ressaltar que, sem a devida orientação médica, não se deve utilizar medicamentos anti-inflamatórios, pois, em certos casos, eles podem agravar o quadro clínico.
No município de Cascavel, conforme o último boletim de arboviroses da Secretaria de Saúde, 378 pessoas foram diagnosticadas com chikungunya e 29 com dengue em 2025. Ambos os vírus têm o mesmo transmissor, o mosquito Aedes aegypti, que segue sendo a principal preocupação para o controle dessas doenças.