Nos últimos cinco anos, Cascavel passou por uma verdadeira transformação no segmento cultural com investimentos que trouxeram uma nova visão ao setor. Na noite desta sexta-feira (8), o lançamento de duas novas exposições em salas totalmente renovadas marcou um novo salto na cultura local.
O secretário de Cultura, Luiz Ernesto Meyer Pereira, destacou a iniciativa do prefeito Leonaldo Paranhos em fazer novos investimentos e reformar os museus de Cascavel. “Essas readequações colocam Cascavel no mesmo patamar de qualidade técnica dos grandes museus existentes no planeta”, diz.
As salas do MAC foram totalmente renovadas, ganharam nova iluminação e expografia. “O que está sendo mostrado é um verdadeiro tesouro, pela raridade das obras”, disse o secretário durante o lançamento das exposições.
A artista visual e escultora Elizabeth Titton inaugurou a exposição Muirapiranga no Paraná. A mostra passou pelo espaço expositivo da Funarte, em São Paulo, onde ficou de outubro de 2019 a janeiro de 2020, com obras de grandes dimensões. Agora estreia em formato e execução inéditos, com esculturas em miniatura e litografias exibidas especialmente para a mostra em Cascavel.
O nome Muirapiranga é um tributo às árvores e em especial à árvore amazônica também conhecida como pau-rainha, com sua madeira vermelha que remete à cor da ferrugem das esculturas oxidadas. A árvore é utilizada para a confecção de instrumentos por sua qualidade e dureza.
A artista de renome internacional e ganhadora de muitos prêmios também assinou termo de doação de cinco obras, em grande formato, e outras obras em tamanhos variados. “A cidade de Cascavel terá seu acervo artístico ainda mais rico, sendo fortalecido com essas novas doações”, destacou o secretário.
A beleza pode curar
Outra exposição artística lançada ontem traz o trabalho encantador da artista polonesa Fayga Ostrower. Ganhadora de importantes prêmios internacionais, com destaque a Bienal de Veneza e Bienal Internacional de São Paulo, dentre outros, a polonesa radicada no Brasil teve uma produção artística intensa, até morrer no ano de 2001. A coleção trazida a Cascavel faz parte do acervo da Unila, doado pela filha de Fayga que em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura traz essa exposição para a cidade.
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