A Comissão de Seguridade Social da Câmara Municipal de Londrina realizou, na tarde desta quarta-feira (16), uma visita técnica ao Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), no bairro Boa Vista, para averiguar os impactos da redução do efetivo da Guarda Municipal na unidade.
Participaram os vereadores Sídnei Matias (Avante) e Paula Vicente (PT), integrantes da comissão do legislativo, a secretária municipal de Assistência Social, Marisol Chiesa, o secretário de Defesa Social, Felipe Juliani, responsável pela Guarda Municipal, e a coordenadora do Centro POP, Jeniffer Araújo Barroso Bilar.
Durante o horário de funcionamento, o Centro POP contava com dois guardas municipais fixos. Porém, há aproximadamente dois meses, os profissionais foram deslocados para atuação em patrulhamentos externos. Usuários do serviço informaram à vereadora Paula Vicente, membro da Comissão de Seguridade Social, que o centro chegou a ficar fechado por falta dos agentes de segurança. “Houve período em março que ficou sem guarda municipal aqui por alguns dias, o que gerou o fechamento do serviço. Para o usuário é muito complicado, porque é o único centro de referência que a gente tem de assistência social para a população de rua em Londrina”, argumentou, afirmando que a presença da Guarda Municipal dá segurança para os usuários e funcionários públicos que atuam no local.
Duas semanas depois, após o pedido dos vereadores e em conversas com as secretarias envolvidas, o Centro POP voltou a contar com o serviço da Guarda Municipal, mas com apenas um agente fixo durante o expediente. O vereador Sídnei Matias, presidente da Comissão de Seguridade Social, considerou que a demanda foi solucionada. “Fomos conversando com o secretário de Defesa Social, Felipe Juliani, e ele prontamente deslocou mais efetivo da Guarda Municipal para que pudesse cuidar do local. Então, o que nós tínhamos para verificar, a questão de segurança, hoje já foi resolvido”, resumiu.
A vereadora Paula Vicente ponderou que o ideal seria ter também uma agente feminina no local, mas disse que é preciso aguardar para ver se a solução encontrada será satisfatória para usuários e funcionários. “Até a interrupção do atendimento da Guarda Municipal eram sempre dois [agentes] que ficavam aqui. O ideal é sempre ter uma mulher também, porque muitas usuárias são mulheres. Se quiser fazer alguma revista, em algumas situações, é só mulher que pode estar. Talvez com os ânimos mais acalmados, com o serviço regularizado e com atendimento sendo feito, um guarda dê conta, mas isso só o tempo vai dizer”, afirmou.
A Comissão de Seguridade Social, que também é responsável por temas como saúde e previdência, seguirá acompanhando a situação da segurança no Centro POP.