A transformação no comportamento das novas gerações e os impactos da pandemia estão redefinindo o modo como condomínios são planejados. Segundo Jadson Molina, os empreendimentos recentes têm priorizado cada vez mais as áreas de uso comum, tornando-se espaços multifuncionais que funcionam como “verdadeiros clubes”. Essa mudança reflete a busca por mais convivência e praticidade dentro do próprio ambiente residencial.
O arquiteto Franco Catalano destaca que a pandemia acelerou a demanda por novos espaços, enquanto a redução no tamanho das famílias ressignifica áreas antes ociosas. Ele aponta que os projetos do futuro precisam incluir, já na concepção, espaços pet, academias, minimercados e infraestrutura para recarga de carros elétricos, acompanhando as novas necessidades dos moradores.
Para ampliar a discussão sobre esse futuro, o Secovi lançou uma cápsula do tempo de 25 anos, convidando o setor a refletir sobre as tendências que devem moldar os condomínios. Paulo Oliveira, vice-presidente do Secovi, explica que o objetivo é refletir sobre o que o londrinense espera para os próximos 25 anos no setor.