A defesa de Guilherme Negri Sella, preso preventivamente desde dezembro de 2024 por assassinato de Raphaelle Proferis, solicitou à Justiça sua substituição por internação provisória em clínica de recuperação em Ibiporã.
O pedido surgiu após a instauração de incidente de insanidade mental, com indícios de transtornos psiquiátricos e dependência de drogas. O exame pericial, adiado de agosto para dezembro, motivou a defesa a argumentar que a demora prejudica o tratamento e agrava o quadro do réu.
Segundo os advogados, Guilherme já foi internado involuntariamente e a clínica Amirev, em Ibiporã, possui vaga social e condições de monitoramento, inclusive com tornozeleira eletrônica.
A internação garantiria tratamento médico, preservaria o vínculo familiar com os filhos e permitiria a aplicação da lei penal sem risco à ordem pública.