O medo de contrair a dengue está levando o londrinense às farmácias em busca de repelentes, um item essencial na proteção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Num comparativo entre os meses de dezembro de 2024 e janeiro de 2025, uma rede de farmácias registrou um aumento de 94,83% na procura por repelentes. Em relação a janeiro de 2024, a procura foi 56,72% superior.
A disparada na venda de repelentes é resultado do
crescimento do número de casos de dengue na cidade. De acordo com o primeiro
boletim epidemiológico de 2025 sobre a dengue, divulgado pela Secretaria
Municipal de Saúde de Londrina, foram registradas 258 notificações relacionadas
à doença, das quais 16 foram confirmadas e 29 descartadas. Outros 213 casos
seguem em análise e não houve óbitos.
Segundo a Prefeitura de Londrina, houve um aumento
significativo de notificações no distrito da Warta, onde as ações de combate à
doença já foram intensificadas com visitas às casas e aplicação de inseticida.
Anvisa
Os repelentes de uso tópico, aplicados na pele,
podem fazer parte dos cuidados contra dengue, chikungunya e Zika. A
recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é clara: não
há qualquer impedimento para a utilização desses produtos por mulheres
grávidas, desde que os repelentes estejam devidamente registrados na Agência.
As recomendações de uso descritas no rótulo de cada produto devem ser seguidas
à risca.