O Dia Mundial do Café, comemorado nesta segunda-feira (dia 14 de abril), ressalta a importância do grão para a história de Londrina.
O ciclo do café na cidade, que foi próspero, durou da década de 1920 até a década de 1960, e entrou em tempos difíceis com a grande geada negra de 1975. Na madrugada do dia 18 de julho, termômetros entre Londrina e Cambé registraram temperatura de -9ºC; as folhas queimaram, afetando toda a safra.
Muitos produtores saíram de suas terras, encerraram o plantio; já outros, juntaram forças para replantar e tentar se recuperar. Apesar disso, a produção na cidade nunca mais foi a mesma; a quebra na safra daquele ano gerou efeitos colaterais na indústria e nos campos. Hoje, o Paraná tem apenas cerca 2% dos quase 2 milões de hectares no auge, em 1961.
Mesmo com uma porcentagem tão pequena, a produção de café permanece em Londrina, ainda que em escala reduzida. Diversas famílias mantêm sítios com o ouro verde, que mesmo fora dos seus anos dourados na "Pequena Londres", dá nome a bairros e ruas, reforçando a sua marca na história da cidade.