Hoje, às 6h01, o outono chegou, trazendo consigo temperaturas mais amenas e uma diminuição no volume de chuvas em comparação ao verão. Essa mudança é impulsionada pela passagem de massas de ar frio e seco, caracterizando a transição entre as estações mais quentes e o inverno. Ao longo do outono, o número de horas de luz solar diária diminui, resultando em dias mais curtos e noites mais longas.
Essa redução na luz solar também provoca a diminuição das temperaturas e a queda na umidade do ar, características que têm gerado preocupação, especialmente entre os produtores de grãos de inverno na região sul do Brasil. A diminuição da umidade e o risco de geadas precoces entre o final de abril e meados de maio podem comprometer as lavouras recém-implantadas, afetando a produtividade agrícola.
Além disso, o outono traz um aumento na incidência de ventos e, em algumas áreas, a possibilidade de geadas. A vegetação também sente os efeitos da estação: muitas árvores perdem suas folhas como uma adaptação à menor incidência de luz, enquanto outras apresentam mudanças na cor das folhas.
O outono também marca o início da colheita, com diversas frutas alcançando a fase final do seu ciclo produtivo. Para muitos, essa estação é associada a dias mais aconchegantes, mas é preciso cuidado, pois o ar mais seco e as temperaturas mais baixas favorecem a circulação de vírus e bactérias, aumentando o risco de doenças respiratórias.
Quanto ao outono de 2025, as previsões indicam uma estação de neutralidade climática. No entanto, a instabilidade que tem predominado nos últimos meses é esperada para continuar durante este período, trazendo desafios para a agricultura e para a saúde pública.