No primeiro episódio da série empregabilidade mostramos que há mais de 12 mil vagas de emprego que não são preenchidas no oeste do Paraná por falta de mão de obra, e que a rotatividade de pessoas é um dos principais obstáculos para o crescimento. Agora, você vai ver o que está funcionando. Exemplos de empresas que estão conseguindo driblar o desafio da empregabilidade.
Carretéis a todo vapor. Mas a produtividade já esteve por um fio. Uma indústria de Toledo, no Oeste do Paraná, é uma das maiores produtoras de algodão do país. Emprega 870 pessoas. Em 2017, a taxa de rotatividade de funcionários chegou a 11% ao mês. Mesmo com planos de carreira e prêmios para quem permanecesse no trabalho.
Para desatar este nó, a empresa percebeu que não bastava apenas investir em planos de cargos e salários. Era necessário um olhar especial a cada pessoa que faz esta engrenagem girar.
Em sete anos, o turnover caiu de 11% para 4%. Karine trabalha há um ano na empresa. Conta que se sente acolhida pelos gestores.
A pesquisa de empregabilidade, do Programa Oeste em Desenvolvimento, apontou que razões pessoais e ambiente de trabalho estão entre os principais motivos de desligamento nas empresas.
Na indústria de alimentos de Cascavel, que mostramos na primeira reportagem, a receita para combater a falta de mão-de-obra foram os treinamentos e as oportunidades de crescimento. Em dois anos, Juliano passou de conferente para encarregado de setor.
A própria Frimesa, que oferece ônibus para os funcionários, criou um programa de auxílio para a compra da casa própria. A ideia é atrair pessoas para trabalhar na unidade de Assis Chateaubriand.
É a Indústria paranaense tecendo novas ideias para driblar as barreiras do crescimento.