O Governo do Estado concluiu nesta semana o conceito arquitetônico do Terminal Metropolitano de Londrina. A estrutura, que terá 15 plataformas para ônibus e outras cinco áreas de espera, contará com espaços administrativos e de lazer, em um terreno de 12 mil metros quadrados em frente ao Terminal Urbano Central.
O conceito arquitetônico é um dos passos dentro dos estudos e anteprojeto de construção do terminal, realizados pela empresa Architectus S/S, contratada pela Amep (Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná) após licitação realizada em julho de 2024.
A partir de agora, os trabalhos serão concentrados nos projetos estruturais, hidráulicos e elétricos, com conclusão prevista para maio. “Nós estamos dentro do prazo e com a expectativa de que até o final do primeiro semestre a gente consiga realizar a licitação da obra, para na sequência darmos início aos trabalhos”, afirmou o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos. A previsão é que o terminal seja entregue para a população em 2026.
Com estrutura prática e moderna, o espaço contará ainda com área administrativa, banheiros, lanchonetes (que devem atender o público interno e externo ao terminal), sala para motoristas, restaurante, quadra poliesportiva, playground, bicicletário, estacionamento, espaços arborizados e academia ao ar livre. Ao todo, serão cinco mil metros quadrados de área construída. O objetivo é que os espaços possam ser utilizados não só pelos passageiros, mas pela comunidade em geral.
A construção do Terminal Metropolitano de Londrina é uma demanda antiga da população, uma vez que o transporte entre as cidades do entorno é feito apenas por meio de pontos de ônibus, sem um local centralizado e apropriado. Diariamente, circulam em Londrina cerca de 50 mil pessoas residentes nos municípios vizinhos, como Cambé, Ibiporã, Rolândia e Jataizinho, e que se deslocam seja a trabalho, estudo ou lazer.
O terreno onde será edificado o terminal, sem uso há anos, teve seu processo de compra por parte do Governo do Estado finalizado em fevereiro de 2024 por R$ 19 milhões, após a área ser decretada como de utilidade pública. Desde então, a Amep trabalha para tirar a obra do papel, aguardada há anos pela população londrinense e de municípios da região.